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Música

Como o criticado Lars Ulrich influenciou o virtuoso Mike Portnoy

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Dave Lombardo, Iggor Cavalera, Gene Hoglan, Charlie Benante… mesmo se considerado apenas o âmbito do thrash metal, diversos bateristas estão à frente de Lars Ulrich, tecnicamente falando.

Apesar disso, curiosamente o cofundador do Metallica serviu como grande influência para um músico conhecido por suas habilidades quase infinitas no instrumento: Mike Portnoy, o virtuoso baterista do Dream Theater.

O próprio Portnoy admite que tal admiração pode soar surpreendente, mas explicou seu ponto de vista ao participar do canal El Estepario Siberiano, no Youtube, (via Music Radar):

“Lars Ulrich (do Metallica), acredite ou não, foi uma grande influência para mim. E muitas pessoas o criticam por sua técnica e tudo mais, mas, para mim, ele foi uma influência porque era mais do que apenas bateria.”

Lars Ulrich, do Metallica, em 2025
Lars Ulrich, do Metallica, em 2025 – Foto: Steve Jennings / Getty Images

Portnoy complementa:

“Ele era o líder da banda, escrevia o repertório, cuidava dos fã-clubes e do merchandising, além de coproduzir os álbuns e coescrever as músicas. Para mim, ele era um exemplo a ser seguido.”

Lars Ulrich e Neil Peart

O baterista do Dream Theater cita o saudoso Neil Peart, do Rush, para fazer um paralelo sobre a importância de Lars Ulrich ao Metallica:

“Mais do que apenas a bateria, sua personalidade e sua presença foram fundamentais para o sucesso do Metallica. Para mim, isso era o mais importante. E Neil Peart também – Neil não era apenas o baterista; ele era o letrista e supervisionava a arte. Então, são bateristas assim, que fazem mais do que apenas tocar bateria. Esses são meus modelos.”

Mike Portnoy exalta o trabalho do ídolo

Mesmo em termos estritamente musicais, Mike Portnoy ressalta as virtudes de Lars Ulrich. Segundo o baterista do Dream Theater, o colega pode não ser necessariamente brilhante no aspecto técnico, mas contribuiu para o surgimento de uma nova forma de se tocar bateria dentro da música pesada:

“Lars foi um pioneiro no estilo de música que o Metallica toca. Quando eles surgiram em 1983, isso mudou o jogo.”

Portnoy conclui exaltando os quatro primeiros álbuns do MetallicaKill ‘em All (1983), Ride the Lightning (1984), Master of Puppets (1986) e …And Justice For All (1988) – como verdadeiros pilares do metal:

“Eles estavam inventando um estilo musical inteiro, e ele estava na vanguarda disso. Então, temos que dar crédito a ele por isso. E naqueles quatro primeiros álbuns, a bateria dele era muito progressiva — muito agressiva e progressiva. Foi só com o Black Album (1991) que ele começou a diminuir um pouco o ritmo, mas nesses quatro primeiros álbuns eu aprendi muito sobre bateria de metal.”

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