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Talitha Morete entra em pânico com perereca no É de Casa e especialista analisa: ‘Medo tem origem’

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Psicóloga analisa episódio de Talitha Morete e destaca o impacto que situações imprevisíveis têm no corpo e nas emoções

Talitha Morete (40) protagonizou uma gafe durante a exibição do É de Casa na manhã deste sábado, 2, após uma perereca invadir o estúdio do programa da Globo. Enquanto entrevistava o especialista em jardinagem Murilo Soares sobre como cultivar morangos em casa, ela foi surpreendida pelo animal.

Assustada, a apresentadora não escondeu sua expressão facial e disparou: “Uma perereca? Do nada!”. O especialista, então, tentou pegar o bicho com a mão, mas o bichinho foi mais rápido e pulou, o que deixou Morete ainda mais em pânico.

A CARAS Brasil entrevistou a psicóloga Larissa Fonseca para entender o medo que muitas pessoas sentem diante de certos animais. A especialista explica que o susto não é um episódio isolado que surge do nada e nem deve ser banalizado. “Há um risco”, alerta.

“O susto da Talitha Morete ao ver uma perereca no estúdio não é apenas uma reação acentuada. Situações como essa despertam no corpo uma resposta automática de defesa. O cérebro interpreta o movimento repentino e inesperado como uma ameaça. Mesmo quando não há risco real, a reação fisiológica é imediata: acelera o coração, contrai os músculos e prepara o corpo para agir. É o instinto de sobrevivência funcionando antes da razão”, diz.

“Mas o medo não nasce do nada. Muitas vezes, ele se forma ainda na infância, ao observar a reação de adultos diante de certos animais. Um grito, um pulo e até o nojo. O cérebro registra essa experiência e aprende que aquele bicho representa perigo. A partir daí, basta um reencontro inesperado para o corpo repetir o que aprendeu, mesmo que o contexto seja inofensivo. O estúdio de TV, tão controlado e técnico, se torna o palco ideal para esse tipo de reação parecer ainda mais desproporcional, até pelo estúdio ser um ambiente à prova de som, animais e riscos inesperados”, complementa.

Larissa diz que situações inesperadas podem potencializar a maneira como o corpo reage em momentos de medo. Isso tem relação com a ansiedade, que funciona nesses casos como uma memória capaz de afetar o emocional da pessoa.

“Deve-se levar em consideração o incômodo subjetivo, que não se explica só com lógica. Animais que surgem de repente, silenciosos, que se movem de forma imprevisível, despertam algo que remete ao que não pode ser controlado. Eles aparecem onde não deveriam estar. E é justamente isso que provoca reações tão intensas: o que nos assusta nem sempre é o bicho em si, mas a sensação de que algo escapou do nosso controle. Fobias são medos intensos, desproporcionais e persistentes. Podem ser consideradas um transtorno ansioso que provoca prejuízo no funcionamento social, profissional ou emocional”, conclui ela após analisar o caso da apresentadora.

CONFIRA PUBLICAÇÃO RECENTE DE TALITHA MORETE:

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