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Mauricio Silveira morre após infecção; médico alerta para riscos de cirurgia e diagnóstico: ‘Grave’

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Ator Mauricio Silveira foi internado para retirada de tumor e não resistiu à complicação após o procedimento.

O ator Mauricio Silveira morreu neste sábado, 2, aos 48 anos, após contrair uma infecção depois que passou por uma cirurgia para a retirada de um tumor no intestino. Ele estava em coma induzido em um hospital do Rio de Janeiro e não resistiu.

CARAS Brasil entrevista o Dr. Jorge Abissamra, médico oncologista e coordenador da Oncologia do Hospital Santa Clara e da Hapvida NotreDame Intermédica, sobre como a infecção hospitalar decorrente desse tipo de procedimento pode acometer o paciente, especialmente em casos considerados de grande complexidade.

“Os tumores de intestino geralmente são do intestino grosso, e aí as cirurgias são grandes. São hemicolectomias, você tem que tirar uma parte do intestino, é uma cirurgia de grande porte e, como todo procedimento cirúrgico, há risco de infecção hospitalar. As infecções dessas cirurgias de grande porte podem ser graves. Por mais que o ambiente hospitalar esteja de acordo, a colônia de bactérias ali do hospital é diferente da colônia de bactérias que estão presentes na sua casa. Enfim, são bactérias já resistentes. Por isso que essas infecções são infecções que precisam ter muita cautela, usar antibióticos fortes, potentes, por todas essas questões”, explica.

Segundo o especialista, essas complicações podem evoluir rapidamente e exigem atenção redobrada da equipe médica, principalmente em internações prolongadas ou situações emergenciais.

“Então, uma cirurgia de intestino, que é uma cirurgia de grande porte, quando ela infecta, geralmente são infecções graves, que o paciente tem que ir para a UTI. Pode evoluir para sepse, que, na linguagem popular, é uma infecção generalizada, mas que, na prática, é uma grande inflamação, que dá alterações pressóricas, de frequência cardíaca e com riscos graves à vida”, afirma.

O médico também chama atenção para as particularidades do intestino em relação a outras áreas do corpo. “Essas cirurgias precisam ser muito cautelosas, além do que o intestino é um órgão sujo. Se aquele paciente não está em jejum adequado, se é uma cirurgia de urgência, a chance de cair fezes na cavidade abdominal é grande e, aí sim, pode trazer consequências mais graves. É uma cirurgia mais comum de infecção por conta da área de manipulação ser uma área suja, enquanto a cavidade abdominal é estéril”, completa.

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