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Falta dessa vitamina pode afetar seu corpo inteiro

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Você já ouviu que tomar sol é essencial para a saúde, certo? Mas e quando mesmo com exposição solar, o corpo não absorve o suficiente? A vitamina D, conhecida como “vitamina do sol”, é fundamental para o funcionamento do organismo —e sua deficiência pode causar uma série de sintomas que passam despercebidos.

A principal fonte de vitamina D é a exposição à luz solar, mas fatores como idade, estilo de vida, alimentação e até doenças crônicas podem dificultar sua absorção.

Segundo um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Fiocruz, cerca de 875 mil brasileiros acima dos 50 anos têm deficiência da vitamina D, e outros 7,5 milhões estão com níveis abaixo do ideal.

Sintomas como cansaço, dor muscular e queda de cabelo podem indicar deficiência da vitamina D
Sintomas como cansaço, dor muscular e queda de cabelo podem indicar deficiência da vitamina D – Prostock-Studio/iStock

O problema é que os sinais da falta de vitamina D são sutis e muitas vezes confundidos com outras condições. Por isso, entender os sintomas e buscar orientação médica é essencial para manter o equilíbrio do corpo — e da mente.

Cansaço persistente e imunidade baixa

Um dos primeiros sinais da deficiência de vitamina D é o cansaço constante. Mesmo após uma boa noite de sono, a pessoa pode sentir falta de energia, dificuldade de concentração e indisposição. Estudos mostram que a suplementação da vitamina pode melhorar significativamente o vigor físico e mental.

Outro sintoma comum é a queda na imunidade. A vitamina D tem papel direto na regulação do sistema imunológico, e sua ausência pode deixar o corpo mais vulnerável a infecções recorrentes, como gripes, resfriados e até infecções respiratórias mais graves.

Além disso, há indícios de que baixos níveis da vitamina estejam associados a alterações de humor, como irritabilidade e tristeza, já que ela influencia hormônios como serotonina e melatonina.

Dor muscular, óssea e risco de fraturas

A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio e o fortalecimento dos ossos. Sem ela, o corpo pode desenvolver osteomalácia (amolecimento ósseo), osteoporose e maior risco de fraturas, mesmo em quedas leves.

A dor muscular também é um alerta. A deficiência pode causar fraqueza, perda de massa magra e dores generalizadas, especialmente nas costas e na região lombar. Em idosos, isso aumenta o risco de quedas e limita a mobilidade.

Esses sintomas costumam ser confundidos com sinais de envelhecimento ou sedentarismo, mas podem indicar que o corpo está pedindo socorro —e que a vitamina D está em falta.

Queda de cabelo e alterações na pele

A saúde capilar também sofre com a deficiência de vitamina D. Ela participa do ciclo de crescimento dos fios, e sua ausência pode contribuir para a queda de cabelo, inclusive em quadros como alopecia, uma condição autoimune.

Em alguns casos, tratamentos tópicos com vitamina D mostraram resultados promissores, mas o ideal é investigar os níveis no sangue e buscar orientação médica para suplementação adequada.

Além disso, alterações na pele, como palidez ou ressecamento, podem estar relacionadas à falta da vitamina, já que ela também atua na renovação celular e na resposta imunológica da pele.

Como prevenir e tratar a deficiência

A melhor forma de obter vitamina D é por meio da exposição solar —cerca de 15 a 30 minutos por dia, três vezes por semana, já fazem diferença. Mas em casos de deficiência diagnosticada, a suplementação pode ser necessária, sempre com acompanhamento médico.

Alimentos como peixes gordurosos (salmão, sardinha), ovos, cogumelos e leite fortificado também ajudam a manter os níveis adequados. E atenção: o excesso de vitamina D também pode ser prejudicial, por isso nada de se automedicar.

O exame de sangue 25-hidroxivitamina D é o mais indicado para avaliar os níveis da vitamina no organismo. Se você apresenta algum dos sintomas mencionados, vale conversar com um endocrinologista ou clínico geral para investigar.

A deficiência de vitamina D é mais comum do que parece — e pode afetar muito mais do que os ossos. Ficar atento aos sinais e buscar orientação profissional é o primeiro passo para recuperar o equilíbrio e garantir mais saúde e disposição no dia a dia.



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