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Música

Caixão de Raul Seixas quase foi levado de seu velório para o bar?

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“É a primeira vez que uma série brasileira é selecionada para este festival, então acho que dá um gostinho ainda maior de estrear neste festival, estrear com Raul e levar a história do Raul Seixas para a França e para o mundo. Acredito que ele é um ícone brasileiro, uma pessoa ilustre, um artista único e inigualável, o pai do rock. Ter uma série indicada e ainda ser sobre o Raul Seixas, é algo que me deixa duplamente feliz”, afirma Ravel Andrade (via gshow).

Afinal, o caixão de Raul Seixas quase foi levado de seu velório para o bar?

Por mais absurda que a cena possa parecer, ela realmente aconteceu! Marcelo Nova, vocalista do Camisa de Vênus, amigo e parceiro musical de Raul, classificou o fato como “surreal” em entrevista dada para André Barcinski.

Durante a cerimônia, realizada em igreja dentro do cemitério, em Salvador, uma multidão invadiu o local gritando “Viva a sociedade alternativa!”, tomou o caixão nos braços e tentou levá-lo embora. Marcelo lembra com incredulidade: “Eles queriam levar o corpo de Raul pra passear, pra fumar maconha, pra enfiar baseado na boca dele!

Ele conta ainda que os fãs, agitados, gritavam: “Raul não morreu! Ele tá vivo! Vamos levar ele pra tomar uma!” A situação quase saiu do controle total, até que um dos fãs, também tomado pela emoção, bradou: “Marceleza tem razão mesmo, porra, nós viemos aqui pra honrar o cara, não é pra fazer festa não!

O mesmo fã ajudou a conter o tumulto, acalmando a massa e impedindo que o corpo de Raul fosse levado. “Esse cara, que eu nunca tinha visto e que nunca mais encontrei, foi quem acalmou a multidão e conseguiu que Raul fosse enterrado. Se não fosse por ele, juro que não sei o que teria acontecido,” conta Marcelo.

Ainda assim, a comoção continuou. “Tinha gente que se jogava no meio do caminho: ‘Não enterre Raulzito!’”, relembra Marcelo, destacando o caráter quase ritualístico daquele momento. Mesmo em meio ao absurdo, a mãe de Raul manteve o espírito do filho vivo na memória: “Marcelo, se Raul pudesse ver isso, ele ia adorar!

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