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Estudo descobre o que torna uma pessoa mais atraente aos olhos do parceiro

Quando se trata de relacionamentos, muitos acreditam que o que mais importa é a personalidade, os valores ou a compatibilidade emocional. No entanto, uma nova pesquisa publicada no Journal of Marriage and Family revelou que fatores financeiros também exercem forte influência na atração e na disposição para iniciar um relacionamento amoroso.
Pesquisadores conduziram dois estudos, um nos Estados Unidos e outro na Alemanha, e descobriram que adultos solteiros com rendas mais altas são mais propensos a afirmar que se sentem preparados para buscar um parceiro.
A ideia de que o dinheiro pode ser um fator de “prontidão romântica” ganhou força especialmente entre pessoas entre 25 e 35 anos, faixa etária em que, segundo os pesquisadores, há maior probabilidade de se buscar um relacionamento sério.
Nos Estados Unidos, o estudo focou especificamente em jovens adultos, enquanto na Alemanha o grupo analisado foi mais amplo. Em ambos os casos, a conclusão foi a mesma: ter uma situação financeira estável aumenta a confiança para procurar um relacionamento e torna o indivíduo mais atraente aos olhos de potenciais parceiros. No caso dos homens, esse efeito foi ainda mais acentuado, embora não tenha sido considerado estatisticamente significativo.
Estabilidade financeira e emocional
Segundo os autores, o saldo bancário pode funcionar como um “sinal” de estabilidade e prontidão emocional. Isso não significa que o dinheiro compra amor, mas sim que pode indicar a capacidade de investir emocionalmente e estruturalmente em um relacionamento, algo valorizado por muitas pessoas.
Contudo, os próprios pesquisadores alertam que os resultados não devem ser interpretados como uma verdade absoluta. Eles destacam que a personalidade, os valores, os objetivos de vida e a cultura individual continuam sendo aspectos fundamentais na formação e na manutenção de vínculos afetivos. Ainda assim, o estudo reforça a importância de considerar as condições materiais ao analisar comportamentos românticos.
Para psicólogos e profissionais que lidam com relacionamentos, as descobertas servem como um lembrete de que fatores econômicos não devem ser ignorados quando o assunto é o desejo de amar e ser amado.