Celebridade
Lígia Comerlatti aposta na estética que cuida sem apagar identidade

Especialista em dermatologia clínica propõe cuidado ético e individualizado, que prioriza vínculos reais, sutileza e valorização do envelhecer
O desejo de cuidar do outro habita Lígia Maria Santos Camargo Comerlatti desde a infância. Ainda pequena, em Suzano, na Grande São Paulo, já improvisava consultas com a avó em casa e sonhava com um jaleco branco. Décadas depois, a vocação se transformou em prática. Formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, a médica alia hoje o olhar atento da medicina de família com os avanços da dermatologia e da estética para promover, com empatia e critério técnico, um cuidado que vai além da pele.
“Na medicina de família, aprendi o valor da escuta qualificada. Essa experiência me formou como médica e como pessoa. Quando decidi também atuar com estética, levei esse mesmo princípio: entender o que o paciente realmente sente e precisa — não apenas o que ele diz querer”, afirma.
Durante a graduação, fundou e presidiu a Liga Acadêmica de Cirurgia Plástica de sua universidade. “Naquela época, pensava em seguir por essa área, mas, com o tempo, entendi que queria algo que me permitisse cuidar de maneira mais ampla e estar mais próxima das pessoas”, comenta.
Integração entre dermatologia e escuta clínica
Foi essa busca por uma medicina mais relacional e acessível que a levou à atuação em medicina de família e comunidade, área na qual atua há dois anos. Durante esse período, aprofundou também seus estudos em dermatologia e, atualmente, realiza sua segunda pós-graduação, desta vez em medicina estética.
“Meu atendimento é único. Ouço, examino, explico com calma. A consulta é o momento de construir confiança, e isso vale tanto para uma paciente idosa com hipertensão quanto para uma jovem que deseja tratar as rugas de expressão”, diz.
Estética consciente e naturalidade como proposta
Ao abordar a estética, Lígia adota um olhar ético e consciente, voltado à individualidade. “Não acredito em protocolos engessados ou pacotes padronizados. Cada pessoa tem uma história, uma estrutura facial, uma queixa. Meu papel é propor soluções reais, baseadas na anatomia e no que aquela pessoa deseja para si, sem modismos”, explica.
Essa abordagem se reflete na forma como conduz os atendimentos relacionados à harmonização facial. “Harmonizar não é plastificar. É realçar os traços, suavizar marcas, devolver proporção e firmeza de forma sutil. Nem tudo precisa ser preenchido, nem todo rosto precisa ser mexido”, ressalta.
Entre os procedimentos que realiza estão a aplicação de toxina botulínica preventiva, bioestimuladores de colágeno e fios de PDO. “Esses fios são reabsorvíveis e, ao serem inseridos, já desencadeiam estímulo de colágeno. Eles são ótimos para quem deseja firmeza sem perder as expressões naturais”, detalha.
Prevenção e tecnologia no cuidado com a pele
Com foco na prevenção do envelhecimento, ela reforça o uso do protetor solar, alimentação equilibrada e cuidados médicos regulares. “Cuidar da pele começa muito antes do consultório. A prevenção deve ser ensinada desde cedo, porque o envelhecimento é inevitável, mas a forma como passamos por ele pode ser gerenciada”, pontua.
Ela também dedica atenção a regiões como mãos, colo e braços. “Essas áreas denunciam a idade. É possível tratar manchas, flacidez e perda de volume com tecnologias adequadas, como bioestimuladores e peelings”, explica.
Entre os equipamentos utilizados, destaca o Ultraformer e o Lavien. “O Ultraformer é um ultrassom micro e macrofocado que estimula colágeno. Já o Lavien melhora poros, textura e uniformidade da pele. É como um skincare mais profundo e eficaz”, resume.
Acolhimento, escuta e responsabilidade nas redes
O acolhimento de pacientes com inseguranças ou expectativas irreais também é parte essencial do trabalho. “Vivemos uma epidemia de filtros e comparações. Meu papel como médica é devolver o pé no chão, explicar os limites reais do que a estética pode — e deve — fazer, sem falsas promessas”, comenta.
Críticas a condutas sem respaldo científico também estão entre suas preocupações. “Reposição de vitaminas precisa ser feita com base em exames e necessidade individual. Não existe evidência que justifique a infusão de vitaminas como proposta de rejuvenescimento. Precisamos pautar nossa atuação em ciência e ética”, afirma.
Relação direta com os pacientes e projetos futuros
Lígia prefere manter contato direto com quem a procura. “Gosto de entender quem está do outro lado. Desde o primeiro contato, quero saber por que aquela pessoa me procurou e se posso realmente ajudá-la”, diz. Sua clínica, localizada na região da Avenida Paulista, é dividida com o marido, médico tricologista.
Entre os projetos futuros estão a inauguração de uma clínica própria e a especialização em cirurgia dermatológica. “Quero seguir crescendo com responsabilidade, sem pressa. Meu compromisso é com o cuidado ético e verdadeiro, e isso exige estudo contínuo e entrega”, afirma.
Estética como ponte para autoestima
Ao refletir sobre o papel da aparência na saúde emocional, ela ressalta o impacto do cuidado pessoal. “Quando você se sente bem consigo mesma, isso reflete em tudo: no trabalho, nos relacionamentos, na vida. O cuidado com a aparência, quando feito com consciência, é um caminho legítimo de saúde emocional”, diz.
“Não quero que ninguém deseje ser outra pessoa. Quero que cada paciente se olhe no espelho e reconheça a melhor versão de si — com suas marcas, sua história e sua verdade”, conclui.
CRM SP 239249
Instagram: @dra.ligiacomerlatti | @clinicadercapi
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