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Silvia Pfeifer fala sobre impacto do etarismo no trabalho: ‘Precisamos de mais oportunidades’

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Focada em projetos próprios, a atriz Silvia Pfeifer reforça a importância de debater o etarismo em entrevista à Revista CARAS

Foi ao lado de Adriana Garambone (55) e Helena Fernandes (57) que Silvia Pfeifer (67) iniciou um movimento contra o etarismo. A ação, que começou com Cláudia Ohana (62), inspirou o trio e tocou a atriz, que explica já ter se sentido impactada pelo preconceito, inclusive no trabalho.

Temos um projeto que está engatinhando ainda, de nós três, para falar mais sobre essa nova realidade. A mulher dos 60 anos hoje não é a do passado. Não dá para você ficar querendo comparar, principalmente por uma questão visual. Nós estamos envelhecendo cada vez melhor fisicamente. A gente se produz mais“, começa Silvia Pfeifer, em entrevista à Revista CARAS.

A atriz afirma que o projeto defende que continuar trabalhando é benéfico, já que faz com que surja o sentimento de produtividade, uma nova energia e é uma forma de renovar as relações, uma vez que é possível trabalhar com pessoas de diferentes idades. Além disso, elas também se preocupam em trazer os homens para o debate, especialmente para falar sobre a adaptação a essa “nova mulher“.

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Quanto ao trabalho no mundo da arte, a artista diz que percebe o etarismo. “Acredito que até tenha diminuído um pouco o meu volume de trabalho por causa disso. E olha que estou envelhecendo bem. Você vê atrizes que estão bem e que são até melhores do que eu e não existem textos para elas. A pessoa tem que correr atrás de um texto, tem que se produzir. Acho ótimo, eu estou com três projetos de teatro em andamento. Mas também precisamos de mais oportunidades.”

Pfeifer acrescenta que a situação se estende para o mercado de trabalho. “O etarismo é muito mais presente e visível no mercado para as mulheres do que para os homens. E isso é em qualquer profissão e até para as mais jovens. Em algumas empresas é questionado se vão preferir a mulher ou o homem, porque a mulher engravida, tem licença-maternidade. Acabamos sofrendo a consequência dessa cultura da sociedade.”

A atriz diz que, para além do projeto, ela se preocupa em contar histórias com o perfil de pessoas mais maduras —e é exatamente o que está fazendo. “Como em uma história você não equilibra uma pessoa mais velha com uma jovem? É nesse momento que existem os conflitos, são visões, experiências, expectativas diferentes. Um dos meus projetos é sobre um casal maduro.”

Como é a vida dessa pessoa? Como é que ela namora? Como é uma relação afetiva de um casal que já tem idade? Que expectativa as pessoas têm de estarem juntas ou não? Como vai ser a vida? Como vai ser o fim da vida? São muitas coisas que pessoas mais velhas têm que começar a se preocupar, questões que podem atordoar uma pessoa que chega à idade que eu estou, por exemplo. E isso não é falado? Isso tem que ser falado“, completa.

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