Música
Livros de Ozzy Osbourne têm aumento na procura após morte do vocalista

Como era de se esperar, a morte de Ozzy Osbourne nessa terça-feira, 22, aos 76 anos, provocou uma onda de homenagens no mundo da música e entre fãs de diversas gerações e estilos. Conhecido como o Príncipe das Trevas, o vocalista do Black Sabbath marcou a história do heavy metal com sua voz inconfundível, presença de palco marcante e uma trajetória repleta de altos e baixos, sucessos e polêmicas.
A despedida de um dos maiores artistas do mundo também reacendeu o interesse e a curiosidade pela vida de uma figura tão emblemática. Seus dois livros de memórias, Eu sou Ozzy (2012, editora Benvirá) e Last Rites (lançamento previsto para outubro pela Grand Central Publishing; sem informações sobre traduções para o português) rapidamente apareceram entre as obras mais procuradas em plataformas de vendas. Na Amazon, os livros apareceram na 4ª e na 6ª posições de produtos em alta, respectivamente.
No primeiro livro, Ozzy retrata desde sua infância humilde em Birmingham, na Inglaterra, até o estrelato mundial, abordando episódios marcantes, desafios com dependência química e sua relação com a família.
Já o ainda indisponível Last Rites surge na esteira da morte do cantor, mas principalmente na sequência de seu show de despedida, Back To The Beginning. A obra se concentrará nos vários problemas de saúde e enfermidades que a lenda do metal enfrentou nos últimos sete anos e que precipitaram sua decisão de finalmente parar de se apresentar ao vivo. Mas também mostrará Osbourne refletindo sobre muitos outros aspectos de sua vida e carreira, desde seu casamento tumultuado com Sharon Osbourne até os preparativos para o show final.
As pessoas me perguntam: se eu pudesse fazer tudo de novo, sabendo o que sei agora, você mudaria alguma coisa? Eu digo: nem pensar. Se eu estivesse sóbrio, não seria o Ozzy. Se eu tivesse feito coisas normais e sensatas, não seria o Ozzy. Olha, se acabar amanhã, não posso reclamar. Já viajei pelo mundo todo. Vi muitas coisas. Fiz coisas boas… e fiz coisas ruins. Mas, agora, não estou pronto para ir embora para lugar nenhum”, comenta o artista no livro.
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