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calor e umidade do ar perigosa esta semana

Mais de 1300 municípios brasileiros estão sob alerta devido ao calor extremo e à umidade relativa do ar perigosamente baixa, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). As temperaturas já passam dos 37 °C em diversas cidades, como Oeiras (PI), que registrou 38,5 °C neste domingo (20). E o cenário deve piorar nos próximos dias.
Umidade despenca a níveis do deserto do Saara
Além do calor, a umidade relativa do ar caiu para valores críticos, inferiores a 15% em cidades como Araguaçu (TO) e Goiás (GO). Esses números se aproximam dos níveis observados no deserto do Saara, onde a umidade varia entre 14% e 20%. O resultado é um risco elevado à saúde e um ambiente propício para incêndios florestais.
Regiões mais afetadas
A previsão é de que o Centro-Oeste, boa parte do Norte e Nordeste, o Triângulo Mineiro e até o norte de São Paulo enfrentem as piores condições ao longo da semana. Em algumas áreas, os termômetros podem chegar perto dos 40 °C, com umidades mínimas em torno de 13% durante as tardes.
Problemas de saúde e riscos imediatos
A baixa umidade afeta diretamente o bem-estar da população. Valores abaixo de 30% já são considerados preocupantes, e quanto menores, maiores os riscos. Entre os sintomas mais comuns estão:
- Ressecamento da pele e das mucosas (olhos, nariz e boca)
- Dores de cabeça
- Irritação nos olhos
- Desidratação
- Agravamento de doenças respiratórias
Como se proteger do calor extremo e do ar seco
Com nenhuma frente fria abrangente prevista até agosto, o calor deve continuar até o final de julho. Para evitar problemas de saúde, o INMET e especialistas recomendam:
- Beber bastante água, mesmo sem sede
- Evitar exercícios físicos ao ar livre nas horas mais quentes
- Ficar longe do sol entre 11h e 16h
- Usar hidratante corporal
- Umidificar o ambiente (com toalhas molhadas ou recipientes com água)
- Evitar bebidas diuréticas como café e álcool
- Em caso de sintomas mais graves ou dúvidas, entre em contato com a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).
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