Celebridade
Médico lista cuidados para a família após luta contra câncer de Preta Gil: ‘Equilíbrio emocional’
No último domingo, 20, fãs, amigos e familiares prestaram homenagens e destacaram o legado de Preta Gil após sua morte em decorrência de um câncer
Após lutar por dois anos contra um câncer no intestino, Preta Gil (1974-2025) morreu no último domingo, 20. A artista estava nos Estados Unidos realizando um tratamento experimental contra a doença, mas não resistiu. A notícia causou grande comoção entre os fãs, amigos e familiares da cantora, que publicaram uma série de homenagens nas redes sociais.
A confirmação da morte de Preta Gil levantou uma série de questões nas redes sociais, principalmente em relação ao impacto emocional para os fãs, amigos e familiares com sua partida. Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. José Fernandes Vilas explica que há uma série de medidas que podem ser tomadas a partir desse momento.
“Terapia individual, grupos de apoio ao luto e até intervenções psiquiátricas, se necessário, podem ser fundamentais. Além disso, cuidar da saúde física — sono, alimentação, pausas para respirar — é parte essencial do equilíbrio emocional nesse momento“, diz.
Além disso, o psiquiatra reforça que, mesmo com o misto de sentimentos neste momento, ainda é possível encontrar um caminho de reconstrução emocional. “Acima de tudo, é preciso lembrar que o luto é uma forma de amor. E amar, mesmo com dor, é o que nos humaniza“, finaliza sobre o caso da artista.
SAÚDE MENTAL
O psiquiatra ainda reforça que o processo de adoecimento prolongado, como o que aconteceu com a artista, muitas vezes envolve uma jornada de esperança, sofrimento, exaustão emocional e resiliência por parte da família: “Essa longa batalha pode criar uma ligação ainda mais visceral com a pessoa amada, e a despedida, embora por vezes esperada, jamais é simples. O luto tende a ser mais desafiador quando envolve a sensação de missão compartilhada e entrega total. Isso pode gerar o chamado ‘luto antecipatório’ — que já desgasta emocionalmente antes mesmo da perda — e depois, um vazio profundo“.
“O luto não é uma doença, é um processo. Mas, se negligenciado, pode adoecer. Acolher essa dor sem pressa, permitir-se viver o luto sem censura e buscar redes de apoio são passos fundamentais. O cuidado psicológico é indicado desde os primeiros dias, principalmente quando há histórico de sofrimento emocional ou quando o impacto da perda paralisa a rotina“, acrescenta. Continue lendo aqui!
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