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Dermatologista detalha diagnóstico e prevenção em caso semelhante ao de Marília Gabriela

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A apresentadora Marília Gabriela foi diagnosticada com doença após exames de rotina em 2021

Marília Gabriela (77) descobriu câncer de pele em março de 2021 e passou por uma cirurgia na narina esquerda para retirada da doença. Na época, a apresentadora passou por exames aprofundados após desconfiança do seu médico sobre a sua pele.

“Meu Dia Internacional da Mulher! Deu-se que, passando pela clínica com uma espinha que apareceu na minha narina esquerda e não saía mais, meu querido Dr. Otávio não gostou do que viu e me mandou para exames aprofundados, que resultaram, uma semana e meia depois, numa cirurgia para retirada de um sorrateiro carcinoma basocelular”, contou ela.

Em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Luciana Malud, dermatologista, conta que o câncer de pele está relacionado, na maioria das vezes, à exposição excessiva e desprotegida à radiação eletromagnética emitida pelo sol.

“A radiação ultravioleta (UV), proveniente principalmente do sol, mas também de fontes artificiais, como câmaras de bronzeamento. A radiação UV danifica o núcleo (DNA) das células da pele, e, com o tempo, essas alterações genéticas podem levar ao crescimento descontrolado destas células, formando tumores cutâneos”, explica.

“Existem três tipos principais de câncer de pele: o carcinoma basocelular (CBC), o carcinoma espinocelular (CEC) e o melanoma (MM). O CBC, mais comum e menos agressivo, costuma aparecer como uma lesão perolada ou avermelhada, que pode sangrar com facilidade; o CEC, mais agressivo que o CBC, pode formar crostas ou feridas que não cicatrizam e tem potencial de metástase se não tratado. E o melanoma, tipo menos frequente, porém o mais perigoso! Surge geralmente a partir de uma pinta ou mancha que muda de cor, formato ou tamanho, e tem alto risco de se espalhar para outros órgãos”, complementa a médica.

Segundo Luciana, a genética pode ter um papel no surgimento da doença, mas geralmente é um fator de risco secundário. Pessoas com histórico familiar de câncer de pele, especialmente melanoma, ou com síndromes genéticas raras têm risco aumentado.

“Mesmo quem não tem predisposição genética pode desenvolver um câncer de pele, a depender dos seus hábitos de vida, como a exposição solar inadequada ao longo da vida, especialmente se houve queimaduras solares na infância ou juventude. Por isso, a prevenção é fundamental: uso diário de protetor solar, roupas adequadas, chapéus, evitar o sol nas horas de maior radiação (10h às 16h) e consultas regulares com dermatologista, principalmente para quem tem muitos nevos (pintas) ou histórico familiar da doença”, diz.

O câncer de pele tem cura?

A doença tem cura para a maioria dos casos, especialmente quando é diagnosticada precocemente. “E essa é uma boa notícia que precisa ser amplamente divulgada: quanto mais cedo o tumor é identificado e tratado, maiores são as chances de cura completa, com mínimas sequelas. No entanto, a gravidade varia de acordo com o tipo de câncer de pele e o estágio em que ele é descoberto, através de uma biópsia cutânea e exame anátomo-patológico”, afirma.

O câncer de pele pode ser grave, mas é também um dos poucos tipos de câncer visíveis a olho nu, o que o torna altamente detectável e curável quando há atenção e informação. “O diagnóstico precoce é, sem dúvida, o maior aliado da cura”, finaliza a dermatologista.

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