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Qumioterapia? Entenda os próximos passos do tratamento de Edu Guedes

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Depois de passar por cirurgia contra o câncer, o apresentador Edu Guedes já teve os próximos passos do seu tratamento definidos

O apresentador Edu Guedes já teve os próximos passos do seu tratamento contra o câncer no pâncreas definidos. E ele não precisará realizar quimioterapia ou radioterapia.

De acordo com a apresentadora Sonia Abrão, do programa A Tarde É Sua, da RedeTV, o comunicador não terá que fazer tratamentos complementares, como radioterapia e quimioterapia, porque o seu quadro já é considerado em remissão. Ele removeu o tumor em uma cirurgia realizada neste mês, na qual removeu uma parte do pâncreas.

Agora, a recuperação dele envolverá apenas exames de acompanhamento de 3 em 3 meses e exercícios físicos. Vale lembrar que a cura só poderá ser declarada depois de cinco anos sem a doença.

A assessoria de imprensa dele também confirmou que ele não precisará de mais tratamento. “Edu Guedes terá de fazer algumas mudanças na sua rotina e dieta específica, mas não precisará de radioterapia nem quimioterapia”, informou.

Passo a passo do diagnóstico de Edu Guedes

O apresentador Edu Guedes gravou um vídeo para revelar novos detalhes sobre o seu diagnóstico de câncer no pâncreas. Em seu canal no YouTube, ele contou sobre as dores que sentiu antes de procurar um médico e o momento em que precisou ir às pressas ao pronto-socorro. Inclusive, ele contou que fez quatro cirurgias em apenas duas semanas.

Para começar, Edu relembrou que expeliu uma pedra do rim no final de abril, mas não procurou um médico, mesmo depois de ver sangue na urina. “No mês de abril, a gente tinha uma corrida aqui em São Paulo na semana do dia 25 e eu vinha a semana inteira tendo dor nas costas. Dores muito fortes. Eu tomei remédio, antiinflamatório, fiz massagem achando que era algo muscular. Na sexta-feira eu fui para o carro me sentindo muito mal, com dores. No sábado, eu tive a classificação e, antes disso, foi ao banheiro e expeli uma pedra, que estava no rim e devia ter 0,4cm. Comecei a fazer xixi com sangue naquele dia. Eu fui para o pronto-socorro de Interlagos e a médica falou que aconselhava não correr ou parar o carro quando me sentisse mal. Na terça já melhorou. Não fui no hospital e não fiz nada”, disse ele.

Porém, ele voltou a passar mal e precisou ir às pressas ao hospital, que foi quando fez a primeira cirurgia. “Passaram dois meses, praticamente. No meio do almoço, comecei a passar mal. Fui ao banheiro, tentei levar a tampa da privada e praticamente desmaiei em cima da privada. Falei: Pedrinho, me leva para o pronto-socorro porque estou tendo uma crise renal. Lá me examinaram e falaram que ia ter que ir para a sede de ambulância porque desceu uma pedra de 1,6cm e o rim está inflamado, vai ter que fazer a cirurgia. O Dr. Joaquim de Almeida me operou. Eu vim de ambulância para cá, a Ana veio comigo, eu vim passando muito mal e tirei a pedra. Fiz a primeira cirurgia e o médico falou que tinha outras pedras no rim”, afirmou ele.

Então, ele descobriu que precisaria de mais duas cirurgias nos rins e também recebeu o diagnóstico de câncer no pâncreas. “Fiz vários exames para ver tudo e fui no consultório para marcar as outras cirurgias, uma para tirar as pedras do rim esquerdo e outra para tirar do rim direito. O médico falou: ‘Eu vi algo estranho no seu pâncreas, quero pedir mais um exame para a gente ter certeza, mas acredito que está com um tumor no pâncreas’. Eu cancelei a viagem para Portugal e fui trabalhar no dia seguinte. Mas já marquei duas cirurgias para tirar todas as pedras e o rim estar forte e bem para a cirurgia maior que teria que fazer no pâncreas”, afirmou.

O apresentador revelou que seu diagnóstico foi feito bem no início da doença e o tumor estava em uma parte do órgão que podia ser removida. “Eu tive uma sorte. Primeiro porque foi detectado no começo. E, segundo, porque o tumor estava na cauda do pâncreas. Toda vez que está na frente do pâncreas é mais delicado, e é mais complicado a cirurgia. Na cauda, você elimina a parte da cauda e é melhor. Apesar de ser uma cirurgia longa, como a minha foi – foram seis horas -, deu tudo certo. Ele tirou parte do pâncreas, os nódulos que estavam em volta e o baço também. Fiquei algum tempo na UTI para me recuperar, mas já estou melhor, estou no quarto. Estou fazendo fisioterapia, até para a respiração. amanhã tenho que tomar algumas injeções”, afirmou.

Por fim, Edu Guedes refletiu sobre esta experiência em sua vida e a lição que aprendeu com isso. “Na vida, acho que Deus dá sinais para a gente. Eu tive aquele sinal, não fui, e tive um sinal muito mais forte e fui. Para quem não sabe, o pâncreas e o tipo de tumor quando você tem, geralmente as pessoas não percebem. Não tem sintoma, principalmente no começo. Eu tive dor no rim e não no pâncreas. Geralmente, quando a pessoa tem dor e o problema, já está em estágio avançado e aí pode ser muito ruim e fatal por conta da metástase. O meu foi detectado no começo, os médicos foram incríveis. Nesse momento que a gente está no hospital, a primeira coisa que tenho a agradecer é a Deus por estar vivo, a todos os médicos que participaram de tudo isso. Em duas semanas eu fiz quatro cirurgias. Estou fazendo fisioterapia 3 vezes por dia. Eu queria agradecer minha família, queria agradecer a Ana, agradecer minha mãe, meu pai, minha filha, meus irmãos, meus amigos, e todo mundo, o Brasil inteiro, nunca recebi tantas mensagens em minha vida. Estou com um dreno e devo tirar o dreno [antes da alta hospitalar]”, declarou.

Leia também: Edu Guedes reage aos comentários de que está abatido e se emociona

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