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Celebridade

‘Enquanto tiver arte para mim, vou arrumar o tempo que for!’

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Thomás Aquino se orgulha de sua resiliência para as artes; em entrevista à Revista CARAS, o ator vibra com os frutos do seu trabalho

Ele costuma receber mensagens dizendo que ele é o homem que mais trabalha no Brasil atualmente! Também pudera: Thomás Aquino (39) é o astro de Guerreiros do Sol, do Globoplay, está no ar em sua primeira novela das 9, Vale Tudo, e ainda integra o novo filme de Kleber Mendonça Filho (56), O Agente Secreto, já premiado em Cannes. Ufa! Mas mesmo com a agenda tão atribulada, o ator conseguiu escapar por uns dias para curtir a aconchegante temporada de inverno de CARAS, direto de Campos do Jordão, na serra paulista.

– Como consegue dar conta dessa agenda agitada?

– Me sinto muito honrado de poder ser convidado para tantos projetos. Eu adoro trabalhar. Me vejo em um dos momentos mais incríveis da minha carreira e espero continuar surfando nessa onda grandiosa. Não me vejo em outro ofício. Enquanto tiver arte para mim, vou arrumar o tempo que for! Me sinto feliz por estar com saúde, disposição, determinação, foco, estar maduro para viver tudo isso. Espero que outros convites cheguem.

– Como encara esse momento que está vivendo atualmente? O que passa na cabeça ao olhar para trás e ver sua trajetória?

– Me vejo um outro Thomás, com mais maturidade, inteligência e sabedoria. Sabendo o que quer falar e fazer. A cada ano que passa, vamos ficando mais maduros nas decisões e escolhas. Apesar de ter quase 20 anos de carreira, me sinto no início da jornada. Ter fãs e pessoas que me acompanham é muito gratificante. Eu pensava na fama pela representatividade da minha cultura e da minha arte. Sempre fiz tudo com muita consciência. Já passei perrengue, mas eles me fizeram crescer. Já fui de gastar muito meu dinheiro, não soube me organizar, levei uma rasteira e aprendi a poupar. Fiz malabares de rua, já cuspi muito fogo, levei muito não, já pensei em desistir. Olhar para trás e ver que eu não desisti e ainda estou aqui é muito incrível.

– O que sabia do cangaço antes de Guerreiros do Sol? Acha que ainda é um tema controverso na sociedade?

– Quando era criança, brincava de cangaceiro. A ideologia do cangaço é interessante, surgiu de acordo com o coronelismo, numa época em que a lei só funcionava para alguns e o povo era massacrado. Quando surge o cangaço, são pessoas que se juntam por vingança e também para bater de frente com esses grandes poderes, tentar equalizar essa história. Mas a violência gera violência. Hoje, ainda há essa controvérsia porque, depois de um tempo, o cangaço se perdeu. Quando o cangaço vai ganhando poder, surgem histórias de estupros, assaltos, desculpas para matar.

– Qual o peso de representar algo tão potente da cultura do Nordeste? Quais mudanças ainda espera ver sobre a representação nordestina?

– Não é uma história qualquer. Sendo alguém que cresceu ouvindo sobre essas histórias, isso me deixa feliz. É inserir o Nordeste nesse Brasil plural. Como artista, fico lisonjeado de mostrar essa arte de maneira tão bonita. É um grande presente. É levar um pedaço do Nordeste para o mundo. Isso traz uma reflexão para o público. A televisão, muitas vezes, mostra o nordestino como alguém que é engraçado pelo sotaque ou uma pessoa humilde. São coisas que vamos desconstruindo. O País foi levantado por pessoas nordestinas, temos muitos empresários e artistas nordestinos. Sempre defendo meu sotaque para fazer meus trabalhos. Eu ainda espero ver desenhos animados que tenham sotaque nordestino. Adoraria ver um Bob Esponja com sotaque nordestino! Estamos num caminho árduo e longo. Que o Nordeste não seja só um lugar de sofrimento. Os nordestinos são pessoas trabalhadoras, que sempre mereceram seu lugar no Brasil e devem ser respeitados.

– No ano que vem, os 40 estão chegando. Como lida com a passagem do tempo? Rola algum tipo de crise?

– Estou feliz demais, acho que estou vivendo minha melhor fase. Você fica mais maduro e interessante com seus pensamentos. Não rolou nenhum tipo de crise. Estou morando sozinho, acabei de comprar um imóvel. Me vejo até mais jovem do que antes, é como me sinto. É uma plenitude muito grande. Estou me cuidando, voltei a malhar. Fiquei uns oito anos sem fazer exercício. Sempre temos altos e baixos, mas mentalizo tanta coisa positiva que vai ser difícil os baixos me pegarem!

– Você arranca suspiros nas redes sociais. Como é a relação com esse público?

– Tento responder a todas as mensagens que recebo. Quando eu era fã de outras pessoas, adoraria que me respondessem também. Isso me motiva a trabalhar cada vez mais. Foi o que sempre busquei. Ser um artista que pudesse mexer com os espectadores. Adoro tirar foto, conversar, já sentei na mesa de bar para falar sobre a vida! Quem não gosta de receber elogios? Sempre reflito sobre a questão da beleza, de furar o padrão. Cada um tem sua beleza e se todo mundo soubesse disso, o mundo seria muito melhor.

– O que espera para o futuro?

– Eu espero conquistar o mundo! Quero fazer filmes fora do Brasil, seja qual for o país. Quero me tornar cada vez mais um ator internacional. Ganhar projetos, viajar, trabalhar, conhecer esse mundo. Me sinto muito honrado da caminhada até agora. 

Thomás Aquino não sonha pequeno quando o tema é o futuro/ Fotos: Ian Castilho

Thomás Aquino não sonha pequeno quando o tema é o futuro/ Fotos: Ian Castilho

Thomás Aquino não sonha pequeno quando o tema é o futuro/ Fotos: Ian Castilho

Thomás Aquino não sonha pequeno quando o tema é o futuro/ Fotos: Ian Castilho

Thomás Aquino não sonha pequeno quando o tema é o futuro/ Fotos: Ian Castilho

Thomás Aquino não sonha pequeno quando o tema é o futuro/ Fotos: Ian Castilho

Thomás Aquino não sonha pequeno quando o tema é o futuro/ Fotos: Ian Castilho

Thomás Aquino não sonha pequeno quando o tema é o futuro/ Fotos: Ian Castilho

Leia mais em: Vale Tudo: novo personagem entra na trama e mexe com Solange; saiba mais

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