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11 passos para colocar a diabetes tipo 2 em remissão

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Uma em cada dez pessoas no mundo vive com diabetes. No Brasil, já são 16,8 milhões de casos –a maioria com tipo 2. A doença costuma evoluir de forma silenciosa, e muitos só percebem sua gravidade diante de complicações, às vezes irreversíveis. A boa notícia é que o tipo 2 pode ser controlado com estratégias simples e, em muitos casos, entrar em remissão.

No livro “Diabetes em Remissão”, da enfermeira Cíntia Oliveira, especialista em nutrição funcional e terapêutica ortomolecular, mostra como a alimentação pode levar ao controle —e até à remissão— da condição, algo já reconhecido, mas ainda pouco abordado fora da lógica medicamentosa.

Descubra como mudanças simples no estilo de vida podem transformar o tratamento da doença
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A remissão acontece quando a glicemia (HbA1c) se mantém abaixo de 6,5% por pelo menos três meses, sem medicamentos. Embora o caminho pareça simples, exige conhecimento, mudanças no estilo de vida e comprometimento. Mesmo sem alcançar a remissão total, os benefícios são claros: menos medicamentos e risco de complicações.

11 passos para colocar a diabetes tipo 2 em remissão

Para isso, a autora defende a educação em saúde como base para a transformação. Com conteúdo prático e acessível, ela propõe 11 passos para quem deseja colocar a diabetes em remissão:

  1. Aceite a verdade: tomar medicamentos e continuar comendo de tudo não resolve. A diabetes tipo 2 é uma intolerância aos carboidratos. Aprender a manejá-los com inteligência é o primeiro passo.
  2. Esqueça a palavra “dieta”: remissão exige mudança de vida, não algo temporário. Dieta tem começo, meio e fim. Crie uma nova relação com a comida, duradoura e consciente.
  3. Entenda a nutrição — e use a ordem a seu favor: saber como os alimentos afetam a glicemia é essencial. Até opções naturais podem causar picos. Comer primeiro proteínas, depois vegetais e só então os carboidratos pode fazer toda a diferença.
  4. Leia rótulos (com desconfiança): produtos “light”, “zero” ou “fit” podem conter açúcares disfarçados e aditivos. Ler rótulos é um ato de autocuidado.
  5. Não se compare: cada corpo reage de forma diferente. O glicosímetro ou sensor é seu aliado. Observe suas respostas e faça escolhas com base em dados reais.
  6. Mude com constância: evite mudanças radicais. Prefira pequenos ajustes consistentes. A constância vence a pressa.
  7. Mexa o corpo, mesmo sem vontade: o exercício facilita a entrada da glicose nas células e alivia o pâncreas. Além disso, ajuda a preservar a massa muscular, essencial para o controle glicêmico.
  8. Escolha com consciência: nem todos vão entender suas decisões. Mas a liberdade está nas escolhas diárias. Assuma o controle, busque conhecimento e confie no seu processo.
  9. Cuide do sono e do estresse: dormir mal ou viver sob pressão piora a resistência insulínica. Estabeleça rotinas de descanso e momentos de autocuidado.
  10. Seu corpo é um sistema integrado: intestino, fígado, pâncreas e até emoções interferem na glicemia. A alimentação que promove remissão também apoia o equilíbrio geral.
  11. Envolva a família: mudanças são mais fortes quando apoiadas. Afinal, todos se beneficiam de uma alimentação mais consciente.



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