Celebridade
‘Um dos tipos mais comuns de câncer entre as mulheres’

Elba Ramalho deu detalhes de sua batalha contra o câncer; em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Jorge Abissamra explica esta diagnóstico
Elba Ramalho (73) descobriu um câncer de mama em 2010, após realizar exames de rotina. Hoje, a cantora está recuperada e curada, mas desabafou sobre o diagnóstico de origem hormonal: “Estou há dez anos com a saúde top. Isso para mim foi uma grande vitória, mas porque detectei a tempo. Na verdade, foi um namorado, que percebeu uma coisinha no meu peito. Estava fazendo uma reposição hormonal pesada”, disse a cantora em entrevista à CNN, no ano de 2020.
O que diz o médico especialista?
Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil entrevista o Dr. Jorge Abissamra, médico oncologista e especialista em Oncologia Clínica pelo Instituto de Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho. O especialista explica.
“O câncer de mama é um dos tipos mais comuns de câncer entre as mulheres, caracterizado pelo crescimento desordenado de células na mama que podem formar um tumor. Ele pode atingir tanto mulheres quanto, mais raramente, homens”, declara.
Exige atenção
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que 73.610 novos casos de câncer de mama sejam registrados até 2025. Por isso, o Dr. Jorge Abissamra Filho, médico oncologista, chama atenção para os principais deste diagnóstico.
- Nódulo palpável na mama;
- Alterações na pele ou no formato da mama;
- Secreção pelo mamilo;
- Em alguns casos, dor
“É muito importante que qualquer alteração percebida seja avaliada por um médico”, diz. Segundo o oncologista, infelizmente, o câncer de mama é bastante comum no Brasil e no mundo, em grande parte devido a fatores hormonais, genéticos e de estilo de vida. Apesar deste cenário, se for feito o diagnóstico precoce, as chances de cura são bastante altas.
Entenda sobre o tratamento
O tratamento do câncer de mama, diagnóstico da cantora Elba Ramalho no passado, depender do estágio da doença e das características do tumor, mas pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e, em alguns casos, imunoterapia. Por isso, é importante o acompanhamento com um médico especialista.
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