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Exame ocular pode revelar demência antes dos 50 anos

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Estudo com adultos de 45 anos revela relação entre visão e risco de demência.
Estudo com adultos de 45 anos revela relação entre visão e risco de demência. – Naeblys/istock

Pesquisadores da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, descobriram uma nova forma de detectar sinais precoces de demência por meio de exames oftalmológicos. O estudo observou que mudanças na espessura da retina e nas estruturas vasculares oculares estão associadas a um risco maior de desenvolver declínio cognitivo – mesmo em pessoas tão jovens quanto 45 anos.

Essa evidência reforça a ideia de que os olhos funcionam como uma janela para o cérebro. Camadas como a RNFL (fibras nervosas da retina) e a GCL (células ganglionares) mostraram-se mais finas em pessoas com desempenho cognitivo abaixo da média desde a infância, sugerindo um marcador precoce para a demência.

Vasos oculares e cérebro: conexão surpreendente

Os dados vieram de um estudo de longo prazo, o Dunedin Multidisciplinary Health and Development Study, que monitora uma mesma população desde 1972. Nele, os cientistas notaram que alterações nos vasos sanguíneos da retina são ainda mais fortemente ligadas à demência do que a espessura da retina em si.

De acordo com os autores, os vasos oculares podem refletir o que está ocorrendo nos microvasos do cérebro, sinalizando riscos muito antes de sintomas mais evidentes surgirem. Essa possibilidade abre portas para um novo tipo de diagnóstico precoce, com potencial para frear o avanço da demência antes que ela se instale de forma irreversível.

Alterações na retina podem indicar problemas cerebrais antes mesmo dos primeiros sintomas.
Alterações na retina podem indicar problemas cerebrais antes mesmo dos primeiros sintomas. – iStock/ fizkes

Tecnologia como aliada da prevenção

Embora a descoberta ainda esteja em fase inicial, o avanço da inteligência artificial pode transformar simples exames oculares em ferramentas acessíveis para prever o risco de demência. A identificação precoce permitiria iniciar estratégias de prevenção e cuidado muito antes do surgimento de sintomas clínicos.

 

Demência: Prevenção é Chave para Quase Metade dos Casos

Estudo aponta que até 40% dos casos de demência podem ser prevenidos com mudanças no estilo de vida. Alimentação saudável, atividade física regular, controle da pressão arterial e abandono do tabagismo são medidas eficazes. A conscientização sobre esses fatores é essencial para reduzir o avanço da doença. Clique aqui para saber mais.



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