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Juliane Veiga usa o Direito para fortalecer quem produz no campo

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Com foco no agronegócio e atuação preventiva, a advogada orienta produtores de soja a evitar prejuízos com segurança jurídica e escuta especializada

Juliane Veiga da Fonseca é uma das vozes mais sensíveis e engajadas quando o assunto é Direito do Agronegócio. Com atuação destacada na cadeia da soja, sua escuta afiada, aliada ao planejamento jurídico preventivo, tem transformado a maneira como produtores e cooperativas se relacionam com questões legais. “Meu objetivo é ajudar o agricultor a evitar prejuízos, não apenas resolvê-los depois que acontecem”, afirma.

Nascida em Apucarana (PR), Juliane cresceu com os pés na terra e o olhar curioso para a vida no campo. A vivência próxima do meio rural moldou seu afeto pelo agronegócio desde cedo. “Eu me escondia na plantação de trigo quando era criança. Aquilo era o meu quintal. Se não fosse advogada, eu seria agricultora.”

A decisão pelo Direito veio ainda na infância, inspirada pela imagem da mulher bem-sucedida que via nas vitrines das lojas da cidade. Juliane seguiu esse ideal e, hoje, é referência não apenas na advocacia voltada ao agro, mas também no Direito Desportivo e Empresarial, com uma carreira que dialoga com diferentes contextos, da lavoura ao tribunal.

Advocacia voltada à realidade do produtor

No Direito do Agronegócio, Juliane acompanha de perto a realidade de seus clientes, em especial os produtores de soja da região sul. Entende de safras, geadas, tipos de solo, financiamentos e riscos climáticos. Seu escritório atua de forma personalizada, com atendimento humanizado e profundo conhecimento das peculiaridades do campo. “Muitos agricultores ainda fazem acordos de boca, confiam no fio do bigode. Mas se algo dá errado, quem perde é sempre o mais vulnerável. Meu papel é orientá-los sobre a importância do contrato, do planejamento, da prevenção”, explica.

Juliane enfatiza que sua atuação vai muito além da defesa em processos. O foco está na consultoria jurídica e na educação legal do produtor. Entre os temas mais recorrentes estão a renegociação de dívidas com bancos, a estruturação de créditos rurais, questões trabalhistas e prevenção de litígios fundiários. “A gente não precisa judicializar tudo. Negociar, ouvir, planejar: isso também é fazer justiça.”

Desmistificando o agronegócio

Outro eixo importante do trabalho da advogada é o combate à desinformação que recai sobre o agro. Para ela, o produtor é muitas vezes retratado como vilão, quando na verdade sustenta grande parte da economia brasileira. “Existe muito preconceito, principalmente com relação aos defensivos agrícolas. Nosso clima exige o uso de certas substâncias, mas os produtos evoluíram muito, e a legislação ambiental brasileira é uma das mais rigorosas do mundo.”

FOTO: Naiara Guedes

Mulheres no agro e protagonismo feminino

Seu engajamento também se reflete na luta pela equidade de gênero dentro do agronegócio. Autora e coordenadora da obra “Empreendedoras da Lei”, lançada no Harvard Club de Nova York, Juliane escreveu sobre a trajetória de mulheres descendentes de imigrantes japoneses no campo. A partir das histórias que ouviu em seu escritório, traçou um paralelo entre o papel feminino no agro há 70 anos e os desafios atuais. “Ainda é um setor dominado por homens. E ser mulher, jovem e advogada no interior exigiu de mim muita firmeza.”, afirma.

Ela relembra situações em que precisou mostrar a carteira da OAB para comprovar sua função em audiências ou lidar com insinuações machistas durante o atendimento a clientes. “Com o tempo, fui me posicionando. A credibilidade é algo que a gente conquista com trabalho sério. A humanização não exclui o respeito profissional”, destaca.

Prática jurídica preventiva

Com o olhar atento às demandas do setor, Juliane defende mais políticas públicas voltadas ao pequeno produtor, revisão da carga tributária e educação jurídica como forma de empoderar quem produz. Também se preocupa com a sucessão familiar no campo e com a organização societária das propriedades. “Planejar a transmissão da terra de forma legal evita brigas futuras e protege o trabalho de uma vida.”

Em seu cotidiano profissional, alia tecnologia à escuta individualizada. Digitaliza processos, organiza fluxos com softwares, mas adapta o atendimento ao perfil de cada cliente. “Muitos agricultores ainda preferem o papel, o cafezinho, a conversa olho no olho. Eu não tento impor mudanças, me adapto à realidade de quem me procura”, diz.

Direito desportivo e atuação institucional

Além do agronegócio, Juliane também se destaca no campo do Direito Desportivo. Como membro do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná e prestadora de consultoria no Estado do Mato Grosso, acompanha questões relacionadas à gestão de entidades esportivas, contratos de atletas, normas federativas e inclusão social através do esporte.

“O esporte é um instrumento de transformação social. Meu papel é garantir que as regras sejam cumpridas com justiça, transparência e respeito às minorias”, afirma. Em suas palestras, tem abordado temas como acessibilidade no esporte, leis de incentivo e os desafios legais enfrentados por atletas e gestores públicos.

Nos bastidores, sua atuação busca também proteger o direito dos atletas em formação, em especial aqueles oriundos de contextos de vulnerabilidade social. Juliane também colabora com iniciativas que promovem a inclusão de pessoas com deficiência no esporte e a fiscalização da correta aplicação de recursos oriundos das leis de incentivo.

“Falta muitoconhecimento jurídico na base do esporte brasileiro. Quando a gestão é deficiente, quem paga o preço é o atleta. Nosso trabalho ajuda a tornar o sistema mais justo, transparente e eficaz.”

Expansão internacional e formação contínua

É com esse equilíbrio entre eficiência e empatia que a advogada tem se destacado. Juliane já foi homenageada internacionalmente, com destaque para uma cerimônia em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Também recebeu o reconhecimento de advogada do ano pela Latin American Quality Institute (LAQI), além de ter sido destacada por sua atuação no campo jurídico.

Atualmente, Juliane presta consultorias em diferentes regiões do Brasil e se prepara para novos desafios. Entre eles, um mestrado na Europa e a consolidação de um escritório em solo internacional. “Hoje minha realidade é uma. Mas eu sonho alto, estudo muito e me dedico todos os dias.”

Com raízes sólidas no campo e atuação técnica apurada, Juliane projeta o futuro com a mesma firmeza com que constrói o presente. O amadurecimento da carreira e os desafios internacionais se somam a um propósito claro: usar o Direito como instrumento de justiça e transformação — seja nas lavouras, nas quadras ou nos tribunais. “Tenha foco. Não aceite menos do que você merece. O caminho pode ser duro, mas é possível quando a gente sabe onde quer chegar.”

OAB/PR: 49.878 

Instagram: @juliane.veiga

FOTO: Naiara Guedes

O conteúdo dessa publicação é de responsabilidade da TV Noticias Assessoria de Imprensa / Brasil News

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