Fãs fazem coro de reembolso durante show caótico na China

Kanye West tem um show misterioso no Brasil agendado para novembro de 2025. Mas antes de trazer as polêmicas para o país, ele continua virando notícia negativa ao redor do mundo.

Após fazer publicações preconceituosas, se definir como nazista, vender camisetas com uma suástica e lançar uma música intitulada “Heil Hitler”, o artista teve o visto cancelado por autoridades australianas e foi impedido de entrar no país.

Na Eslováquia, uma petição pede o cancelamento de seu show no Festival Rubicon, afirmando que sua presença “glorifica um período sombrio da história e desrespeita as vítimas do regime nazista”.

Já na China, o show aconteceu. Mas, pelo meno segundo o relato dos fãs, talvez fosse melhor que West não tivesse mantido a agenda. Isso porque o público iniciou um coro pedindo reembolso durante a apresentação em Xangai nesse sábado, 12.

De acordo com o The Global Times, Ye subiu ao palco com mais de 40 minutos de atraso e, durante a espera, alguns dos 70 mil presentes gritaram pedindo o dinheiro de volta. Quando o artista finalmente apareceu, teve problemas técnicos, com o DJ sendo obrigado a reiniciar várias músicas. A chuva durante a apresentação pode ser sido uma das causas.

A performance do artista foi minimalista, com pouca iluminação ou apetrechos no palco. Além disso, houve relatos de baixa qualidade do som. Em meio a tantos problemas, o show virou um dos assuntos mais falados das redes sociais chinesas. Um dos fãs chegou a afirmar que nunca tinha visto uma apresentação tão “mal organizada”.

So I’ve been a fan of Kanye West since I was a teen. MBDTF opened my ears to the sonics in music. Was hard to get tix for him in Shanghai but got it. Was hyped af. Couldn’t even sleep night before. But. Worst concert I’ve ever been to. @kanyewest u can be better pic.twitter.com/3CbPd0BO29

— Fabian_Lemuel (@Fabian_Lemuel) July 13, 2025

No Brasil, o show também é alvo de autoridades. Um projeto de lei em São Paulo busca torná-lo “persona non grata” em âmbito municipal. Dessa forma, o artista será classificado como alguém “indesejado” e haverá efeitos diplomáticos, mas não necessariamente impede a entrada do músico ao Brasil ou à cidade.

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