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Celebridade

Bruna Viola celebra o Dia da Viola Caipira e seu novo projeto audiovisual gravado em casa

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A cantora Bruna Viola lançou a terceira parte do EP Bruna Viola Improvável e reforça a importância da música de raiz no cenário atual

Em clima de celebração pelo Dia da Viola Caipira, comemorado em 13 de julho, Bruna Viola conversou com a CARAS Brasil sobre o lançamento do seu novo audiovisual, chamado Bruna Viola Improvável, projeto que reafirma seu compromisso com a preservação e reinvenção da música sertaneja de raiz. Gravado em sua própria chácara em São José do Rio Preto, o audiovisual inclui regravações marcantes e músicas inéditas.

A maior alegria é sempre ver a satisfação do público, né? Dos fãs curtindo as músicas, postando nas redes, compartilhando… É pra isso que a gente trabalha”, declarou Bruna, emocionada com a recepção calorosa dos fãs.

Além disso, Bruna destacou a importância do instrumento que define sua trajetória: a Viola. “Tudo que eu tenho hoje foi defendendo a viola caipira. Sempre vou andar com esse instrumento do meu lado”, afirmou.

Ela também refletiu sobre o atual momento da viola no Brasil: “Acho que ela está ficando cada vez mais em evidência… Talvez esteja sendo reinventada pela nova geração, e isso é lindo”, disse, ao defender a mistura com ritmos modernos e o papel dos jovens artistas nesse processo de renovação.

Leia a entrevista completa:

-Qual foi a sua maior alegria ao ver todo o projeto Bruna Viola Improvável lançado?

Cara, a maior alegria é sempre ver a satisfação do público, né? Dos fãs curtindo as músicas, postando nas suas redes sociais, compartilhando nos stories. É pra isso que a gente trabalha, né? Pra ver a música fazendo a diferença na vida do fã e poder fazer parte de algum momento da história. Então é sempre muito legal lançar um projeto novo, carrego muita gratidão por isso também. 

-Qual foi o maior desafio em realizar o projeto Bruna Viola Improvável?

Para falar a verdade, não teve desafio nenhum, assim. Foi um trabalho bem leve, bem gostoso em todas as partes, assim, desde o cenário até o repertório. Foi tudo bem tranquilo, graças a Deus. 

-Qual canção deste projeto tem a mensagem mais especial para você? 

Com certeza uma regravação que eu sou completamente apaixonada pela letra da música, que eu canto nesses 21 anos de carreira. Eu canto essa música antes mesmo de começar a cantar profissionalmente, que é “Mala Amarela”. Cara, a letra dessa moda é boa demais! A mensagem dela é incrível! É isso. Sem mais: “Mala Amarela”. 

-Como foi o processo de escolha das músicas que entraram neste projeto? Foi algo rápido ou você demorou para montar o repertório?

Sobre as regravações, eu pensei em algumas músicas que eu tinha vontade de regravar. E as músicas inéditas nós fizemos uma semana de audição com alguns compositores de São José do Rio Preto mesmo. E, dessa audição, sobrou moda pra mais dois, três projetos de tanta música boa que saiu. Eu só tenho a agradecer a todos os meus compositores que estiveram nessa comigo e que botaram a cabeça pra pensar e trabalharam pra sair só moda boa. 

-A gravação do audiovisual foi feita em sua chácara. Como foi receber a equipe de gravação em sua casa? Você tem alguma história dos bastidores que mais te marcou nesta experiência? Teve algum imprevisto que deixou tudo mais especial?

Ah, foi gostoso ter a equipe dentro de casa, né? Assim, eu sou uma pessoa que eu sou muito próxima da minha equipe em relação a tudo, a convivência é muito mesmo. E aí, temos esse projeto dentro da minha própria casa com todo mundo trabalhando junto, em dois dias insanos de montagem. Ficamos mais próximos do que nunca, né? Foi gostoso! 

Cara, imprevisto não teve, mas a gente estava com muito medo porque naquela época não passou um dia sem chover em São José do Rio Preto. Estava uma chuvarada, uma chuvarada que não passava, sabe? Passava dia, passava semana, e só chuva, chuva… a gente começou a ficar meio desesperado porque eu queria que fosse na parte aberta lá de casa e, na semana anterior, fiquei que nem doida correndo atrás de locais que fossem fechados e que atendessem a demanda, que aí a gente ia passar para lá o projeto. No fim, acabou que Deus abençoou e não caiu uma gota de água. Não choveu nem segunda e nem terça-feira (dias da gravação). Na quarta-feira, após a gravação, desceu muita água em Rio Preto (rs). Foi Deus mesmo. Tem nem o que falar. 

-Como foi a recepção do público ao novo projeto? Teve alguma reação do público que mais te surpreendeu?

A reação do público pra mim está sendo incrível. Recebo feedback através das redes sociais e está gostoso. Estou felizona! Há sempre uma opinião ou outra ali… as críticas sempre vão existir mas a gente sempre aprende a saber lidar com elas, né? Nunca vamos dar conta de agradar todo mundo. Mas a grande maioria da opinião do público está top pra mim. 

-No próximo dia 13 de julho será celebrado o Dia da Viola Caipira e você é uma grande representante deste instrumento. Como você define a importância da viola em sua vida? 

A importância da viola caipira não só na minha vida, mas em toda a música brasileira, né? O Brasilzão “interiorzão” principalmente é do sertanejo raiz e tudo que eu tenho hoje foi defendendo a viola caipira, né? Aonde eu cheguei e eu sempre vou andar com esse instrumento do meu lado, independente das músicas que eu grave, que sejam com a viola ou sem a viola, eu vou carregar o nome da viola para sempre no meu nome artístico e vou continuar defendendo essa essa música, que tem tanta história. Tem tanto peso na música brasileira. 

-Você ainda guarda a sua primeira viola até hoje? Você tem uma viola favorita?  

A minha primeira primeira viola mesmo eu não tenho mais porque eu vendi ela pra conseguir comprar outra, né? Para pagar uma partezinha da minha outra viola que foi a primeira viola da Luthier que eu tive. E, essa sim, foi a viola que eu fui em todos os lugares. Gravei, inclusive, o DVD com ela e passei vinte anos tocando a mesma viola. Agora, eu já aposentei ela e fica penduradinha num canto do meu escritório lá em casa e eu pego ela pra tocar às vezes só. Falei: “agora vai descansar minha filha, (risos), que você já fez tudo que você tinha que fazer por mim e pela música raiz”. 

-Qual é a primeira lembrança que vem à sua cabeça quando escuta a expressão ‘viola caipira’?

Ai, cara! A primeira lembrança é de uma pessoa, né? Que é Tião Carreiro. Eu acho que não só eu. Eu acho que a maioria da população brasileira, que de alguma forma, já escutou esses instrumentos ou é mesmo um amante da música raiz caipira, pensa em Tião Carreiro, apesar de existirem outros grandes violeiros. Não se tratando só da geração passada, mas da da minha geração também. Tem muito violeiros e violeiras bons também. Mas, cara, a viola caipira é o Tião Carreiro e eu carrego sempre muito também o nome da Inezita Barroso, que também foi uma grande defensora da música raiz. É a dupla perfeita aí!

-Você acha que a viola caipira está vivendo um renascimento? Qual o papel dos jovens artistas nesse processo?

Ah, Eu não acho que ela está vivendo um renascimento, não. Eu acho que ela está ficando cada vez mais em evidência, sabe? Mas a viola nunca nunca caiu no esquecimento, ela pode estar sendo reinventada talvez, né? Pela personalidade da geração agora que está tocando viola caipira e acho que ela tem mesmo que sofrer essa transformação, né? E acho que o papel dos jovens é exatamente esse: fazer a viola caipira continuar atravessando gerações, da forma que eles gostem de ouvir, né? Trazendo a viola para outros ritmos, misturando com “os batidão” aí que a galera gosta de ouvir, principalmente a geração do agro.  

-Qual foi a situação mais inusitada em que alguém te pediu para tocar viola?

Eu não lembro de ter situação inusitada assim não. Eu já toquei em vários tipos de eventos. Já toquei em missa, casamento, aniversário… Até aniversário de 15 anos já toquei. Isso é muito legal! A menina que estava fazendo aniversário pediu o show da Bruna Viola, né? Sensacional. De rodeio, tudo. Mas uma situação inusitada acho que nunca passei, assim, na minha carreira. É sempre aquela mesma coisa: me convidam pro churrasco e falam “leva a viola” (risos). 

Leia também: Sertaneja Bruna Viola revela se pretende ou não ter filhos com a esposa

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