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o que a doença de Cleo pode ensinar

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A doença autoimune que mudou a vida da atriz pode afetar mais pessoas do que se imagina.
A doença autoimune que mudou a vida da atriz pode afetar mais pessoas do que se imagina. – ablokhin/istock

A atriz e cantora Cleo, de 42 anos, falou abertamente sobre como a tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune sem cura, afetou profundamente sua vida. Embora o nome ainda seja desconhecido para muitas pessoas, a condição impacta diretamente a glândula tireoide, essencial para o metabolismo e o equilíbrio hormonal do corpo.

Essa doença é provocada por uma falha no sistema imunológico, que passa a atacar as células da própria tireoide. Com o tempo, esse ataque constante leva à redução da atividade da glândula, resultando em hipotireoidismo. A atriz conta que os primeiros sinais foram sutis, mas os efeitos se intensificaram até se tornarem incapacitantes.

Cleo Pires
Cleo Pires – Reprodução/Instagram

Sintomas ignorados que viram um alerta

Durante a pandemia, Cleo começou a perceber um cansaço fora do comum, episódios de tontura e até lapsos de memória. Ela relata que atividades simples do dia a dia tornaram-se difíceis de realizar. Após uma série de exames, veio o diagnóstico de tireoidite de Hashimoto, que ela considera um divisor de águas.

Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Fadiga constante
  • Intolerância ao frio
  • Queda de cabelo
  • Pele seca
  • Ganho de peso sem explicação
  • Constipação intestinal
  • Depressão e desânimo
  • Lentidão de raciocínio
  • Inchaço no pescoço (bócio)
  • Frequência cardíaca reduzida
  • Falta de apetite e sonolênciaA progressão da doença desacelera o metabolismo e compromete funções vitais do corpo, afetando desde o coração até a saúde mental e reprodutiva.

Adaptações que viraram aliadas

Após o diagnóstico, Cleo promoveu uma verdadeira transformação em sua rotina. Ela passou a adotar uma alimentação anti-inflamatória, excluindo glúten, açúcar e lactose. Além disso, incorporou atividades físicas regulares e técnicas de controle do estresse como pilares do seu autocuidado.

Essas mudanças ajudaram não apenas no controle da tireoidite de Hashimoto, mas também a lidar com o TDAH, condição que foi diagnosticada na mesma época. Cleo afirma que, embora o caminho tenha sido difícil, entender o que estava acontecendo foi essencial para recuperar sua qualidade de vida.

“Eu já estava com a doença antes, mas chegou num ponto que explodiu dentro de mim. Só com o diagnóstico consegui começar a viver melhor”, declarou em entrevista.

 

Tireoidite de Hashimoto pode afetar a memória, alerta especialistas

Estudos indicam que a Tireoidite de Hashimoto, doença autoimune da tireoide, pode causar problemas de memória. O distúrbio interfere na produção hormonal, afetando funções cognitivas. Médicos recomendam diagnóstico precoce e tratamento adequado para evitar impactos neurológicos. Fadiga e esquecimento são sintomas frequentes da condição. Clique aqui para saber mais.



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