Celebridade
Ney Matogrosso e Lucinha Araújo se encontram em homenagem para Cazuza

Show Viva Cazuza acontece nesta sexta-feira, 11, e conta as presenças de Lucinha Araújo e Ney Matogrosso
O cantor Ney Matogrosso e Lucinha Araújo, mãe de Cazuza (1958-1990), se encontraram nos bastidores do show ‘Viva Cazuza’, que é uma parceria da Rolling Stone Brasil e do Circo Voador, no Rio de Janeiro. O evento aconteceu nesta sexta-feira, 11, e contou com shows de Ney, Sandra Sá e Os Cajueiros.
O romance de Ney Matogrosso e Cazuza
Recentemente, Ney Matogrosso relembrou o breve romance que viveu com Cazuza entre as décadas de 1970 e 1980. Os dois ficaram juntos por cerca de 3 meses no Rio de Janeiro. Em 2024, Ney relembrou o namoro em entrevista na Revista Veja.
“Fui completamente apaixonado, mas era difícil conviver com os dois Cazuzas que havia nele. No lado público, se mostrava agressivo, louco, bêbado e cheirava muito pó. Já na intimidade, era o oposto. Foi uma das pessoas mais encantadoras que conheci. A relação durou três intensos meses”, disse ele na época.
E completou: “Uma vez, ele sumiu por quatro dias e apareceu na minha casa sujo, fedendo, com um traficante a tiracolo. Discutimos, e Cazuza cuspiu em mim. Aí dei um tapa na cara dele e o mandei ir embora. Seguimos amigos, nos amando, mas sem sexo“.
A morte de Cazuza
Cazuza, cantor e compositor brasileiro, morreu no dia 7 de julho de 1990, aos 32 anos, no Rio de Janeiro. Ele lutava contra o vírus HIV, tendo sido diagnosticado com AIDS em 1987. Nos anos finais de sua vida, enfrentou sérios problemas de saúde, passando por diversos tratamentos no Brasil e nos Estados Unidos.
Mesmo debilitado, Cazuza continuou compondo e gravando. Seu último álbum, Burguesia, foi lançado em 1989, com letras marcadas por crítica social, política e reflexões sobre a morte. Na fase final, ele ficou recluso em casa, cercado pela família e por poucos amigos íntimos.
Cazuza faleceu em decorrência de complicações causadas pela AIDS, entre elas uma infecção pulmonar. Sua morte gerou grande comoção nacional e marcou profundamente a luta contra o preconceito em relação à doença no Brasil. Ele se tornou símbolo da coragem em viver e criar intensamente, mesmo diante de uma doença incurável na época.