Celebridade
Médico alerta para sintomas após diagnóstico Raul Gil: ‘Completamente silenciosa’

Em entrevista à CARAS Brasil, o cardiologista Raphael Boesche Guimarães avalia os riscos e dá orientações para prevenir o problema como de Raul Gil
O apresentador Raul Gil (87) surpreendeu o público ao falar com sinceridade sobre um susto que enfrentou recentemente. Durante uma internação médica, ele descobriu uma arritmia cardíaca e ouviu dos médicos que sua vida estava em perigo. “Eu não tenho medo de morrer. Tenho medo de sofrer”, desabafou o veterano da televisão, emocionando os fãs com sua franqueza ao relatar o momento delicado.
A declaração de Raul chamou atenção para um problema que pode afetar milhões de brasileiros, muitas vezes, de forma silenciosa. Para entender melhor os riscos da arritmia cardíaca e a importância do diagnóstico precoce, a CARAS Brasil conversou com o cardiologista Dr. Raphael Boesche Guimarães, que fez um alerta contundente:
“A arritmia pode ser completamente silenciosa, especialmente em pessoas mais velhas. Às vezes, o primeiro sintoma é uma tontura, desmaio ou até uma parada cardíaca. Por isso, o acompanhamento cardiológico é fundamental.”
Diagnóstico pode salvar vidas
Segundo o especialista, o coração funciona como um maestro de uma grande orquestra. Quando há desequilíbrio no ritmo, todo o corpo sofre as consequências. E o perigo é ainda maior com o avanço da idade.
“No caso do Raul, o diagnóstico foi essencial para evitar uma tragédia. Felizmente, ele pôde intervir a tempo. Mas muitos não têm a mesma sorte. Por isso, é tão importante não deixar os exames para depois”, reforça o médico.
Sintomas muitas vezes passam despercebidos
Nem sempre a arritmia dá sinais claros. Embora algumas pessoas sintam palpitações, falta de ar ou batimentos acelerados, outras não apresentam nenhum sintoma.
“Muita gente só descobre a arritmia por acaso, como aconteceu com o Raul. Mas esperar os sintomas é um risco. O ideal é se antecipar com exames como eletrocardiograma e holter, que detectam alterações no ritmo cardíaco”, explica o Dr. Raphael.
Prevenção começa no estilo de vida
Além de realizar os exames regularmente — especialmente após os 50 anos ou em caso de histórico familiar, o especialista também ressalta a importância de manter hábitos saudáveis.
“Cuidar do coração é um ato de amor próprio. Com o passar dos anos, esse cuidado deve ser ainda mais especial”, conclui.
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