Celebridade
Médico alerta para os sinais do diagnóstico de Lulu Santos: ‘Bem mais intensos’

Lulu Santos tornou pública uma informação envolvendo seu quadro de saúde, inclusive, a condição levou o cantor à internação
Lulu Santos (72) tornou pública a informação de que recebeu o diagnóstico de Influenza A, no ano passado. Hoje, o cantor está recupado. À época, a equipe do artista informou que ele precisou ser hospitalizado após sentir mal-estar, o que resultou no cancelamento de sua agenda de compromissos daquele período. Para enteder mais sobre o assunto, a CARAS Brasil entrevista o Dr. Igor Maia Marinho, médico infectologista formado pela Faculdade de Medicina da USP .
O que é a influenza e quais os sintomas?
Segundo o especialista, com residência médica em Moléstias Infecciosas e Parasitárias pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), a ‘Influenza’, comumente chamada gripe, é uma infecção respiratória aguda causada por vírus da família Influenza.
“O tipo A de influenza é um dos subtipos mais agressivos e frequentemente responsável por epidemias sazonais em humanos, junto com o tipo B”, declara. O Dr. Igor Marinho também chama atenção para os principais sintomas do quadro. “A Influenza A costuma surgir de forma súbita, com sintomas bem mais intensos do que um resfriado comum”.
Os sinais típicos são:
- Febre alta (38–39 °C) acompanhada de calafrios;
- Tosse seca;
- Congestão nasal ou coriza;
- Dor de garganta;
- Dores musculares e nas articulações;
- Dor de cabeça;
- Fadiga intensa;
- Irritação nos olhos;
- Em algumas situações, diarreia ou desconforto abdominal, especialmente em crianças
Exige atenção
Segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) há cerca de um bilhão de casos de gripe sazonal anualmente, incluindo 3 a 5 milhões de casos de doenças graves. Sabe-se que apenas os vírus da gripe do tipo A causaram pandemias. Por isso, o Dr. Igor Marinho alerta.
“É bem comum [durante o tempo frio]. A Influenza A é sazonal e atinge o pico no inverno devido a fatores como maior permanência em ambientes fechados, ar seco que favorece a dispersão do vírus, e sua maior durabilidade em superfícies frias”, afirma.
Qual o tratamento?
É importante reforçar que cada caso é individual e exige acompanhamento com um médico especialista, porém o Dr. Igor Maia Marinho, médico infectologista, aponta alguns dos cuidados recomendados durante este diagnóstico:
- Medidas de suporte – repouso, hidratação e alimentação leve e fracionada;
- Sintomáticos – como paracetamol ou anti-inflamatórios para controlar febre e dores;
- Antivirais – após avaliação médica, pode-se indicar oseltamivir, um inibidor de neuraminidase, principalmente em casos com risco de complicações;
- Monitoramento – se surgirem sinais de agravamento, como febre persistente, falta de ar ou confusão mental, é fundamental buscar atendimento imediato.
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