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Celebridade

Médico explica doença de Mauricio Kubrusly e dá dicas de cuidados

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Em entrevista à CARAS Brasil, o Dr.Saulo Nader explicou sobre a doença que Mauricio Kubrusly sofre e deu dicas de cuidados; saiba tudo

O jornalista Maurício Kubrusly sofre de Demência Fronto Temporal (DFT). A doença foi revelada no Fantástico, em 2023 e, inclusive, afeta o astro de Hollywood, o ator Bruce Willis. Em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Saulo Nader explicou a doença e deu dicas de cuidados para pacientes com esta condição. 

O que é a DFT?

O neurologista formado pela USP explicou, primeiramente, o funcionamento do cérebro e o que representa o lobo temporal, uma das áreas afetas pela doença degenerativa: “Imagina que o cérebro seja uma orquestra. Cada parte tem um instrumento diferente: tem percussão, cordas, sopros… e quem comanda tudo isso é o maestro, que fica bem na frente, no lobo frontal. Ele ajuda a controlar nosso comportamento, emoções e decisões. Já o lobo temporal cuida da linguagem, da memória recente, daquilo que a gente acabou de ouvir ou dizer”.

Sobre a doença, Dr. Saulo explica como ela se desenvolve: Na DFT, esses lobos – frontal e temporal – começam a sofrer uma degeneração, como se os músicos começassem a tocar desafinado. E aí, a pessoa pode mudar de comportamento, perder o filtro social, falar coisas inapropriadas, ou deixar de se comunicar bem. É uma demência que, ao contrário do Alzheimer, começa muito mais pelo comportamento do que pela memória. Às vezes a pessoa ainda lembra de tudo, mas passa a agir de forma muito diferente, o que assusta muito a família.”

Tratamento e cuidados

Nader também pontua que, infelizmente, não há uma cura para a doença, mas que existem alternativas para focar na qualidade de vida, focando na abordagem multidisplicinar, com neurologia, psiquiatria, fonoaudiólogo, terapia ocupacional, psicólogos, entre outros profissionais. As medicações ajudam a controlar sintomas como agitação, depressão, agressividade, humor e comunicação: “Cuidar de alguém com DFT exige paciência, informação e apoio. Como a pessoa pode perder o senso de certo e errado, é comum ela agir de forma inadequada, comer demais, falar sem pensar, ou ficar apática. Isso não é de propósito. É a doença falando mais alto. O cuidador precisa adaptar a rotina, criar um ambiente previsível, seguro e sem julgamentos. E olha: cuidar de quem cuida também é essencial. Família precisa de suporte psicológico, descanso e orientação constante”explica.

Por fim, o especialista também fala sobre como dar a qualidade de vida, mesmo que seja, no momento, impossível impedir o avanço da doença: Estimulação cognitiva, boa alimentação, atividade física supervisionada, carinho, presença da família… Tudo isso faz diferença na progressão da doença. É como cuidar de um jardim: você pode não impedir o outono, mas pode garantir que as flores durem o máximo possível com beleza e dignidade.

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