Celebridade
Médica faz alerta sobre doença de Deborah Secco: ‘Há chances de controle’

Atriz Deborah Secco descobriu condição genética que pode afetar sua qualidade de vida
A revelação de Deborah Secco (45) sobre seu diagnóstico de alopecia androgenética acendeu um sinal de alerta entre as mulheres que fazem uso frequente de tinturas, descolorações e alisamentos. A atriz, conhecida por sua vaidade e mudança constante de visual, trouxe à tona uma dúvida comum: será que os procedimentos químicos aceleram a queda capilar?
Em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Marcia Dertkigil, médica tricologista, diz que a resposta é sim. Segundo ela, o risco é maior quando esses processos são feitos de forma contínua e sem acompanhamento especializado.
“Químicas como colorações, descolorações e alisamentos provocam uma inflamação no couro cabeludo, que, com o tempo, pode danificar o folículo piloso. Isso acelera a miniaturização dos fios e pode antecipar a evolução da alopecia em pessoas com predisposição genética”, explica a médica.
A alopecia androgenética é uma condição hereditária, mas fatores externos funcionam como gatilhos. “O que vemos muitas vezes no consultório são mulheres que começam a notar afinamento progressivo dos fios, principalmente na região frontal e no topo da cabeça, e não associam isso ao excesso de químicas. O couro cabeludo sofre, e os fios enfraquecem”, afirma.
A especialista reforça que o diagnóstico precoce faz toda a diferença no tratamento: “Quanto antes a pessoa buscar ajuda, melhores as chances de controlar o quadro e até reverter parte da perda. Hoje temos tratamentos modernos, seguros e individualizados para cada tipo de cabelo e couro cabeludo.”
Entre os sinais de alerta estão o aumento na queda diária, redução de volume e falhas visíveis ao prender o cabelo. “É possível manter procedimentos estéticos desde que haja intervalos adequados, produtos de qualidade e um protocolo de cuidados específicos. O ideal é tratar o couro cabeludo como tratamos a pele do rosto: com atenção e carinho.”
A sinceridade de Deborah Secco ao compartilhar seu diagnóstico contribui para tirar o assunto da invisibilidade. “Falar sobre alopecia ajuda outras mulheres a buscarem apoio e perceberem que não estão sozinhas. Informação é o primeiro passo para o cuidado verdadeiro”, finaliza a Dra. Marcia.