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Kanye West é acusado de agressão sexual por ex-assistente; saiba mais

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No caso de Kanye West, é seguro dizer que a maior polêmica é sempre a próxima. Após causar muita confusão (para dizer o mínimo) com publicações racistas e se definir como um admirador do nazismo, o músico é acusado de agressão sexual e tráfico sexual.

A nova denúncia partiu de Lauren Pisciotta, uma ex-assistente que começou a trabalhar para o artista em 2021. Após uma acusação inicial de assédio sexual feita em 2024, a mulher apresentou uma nova queixa, alegando que foi estuprada por West. O músico ainda teria forçado Pisciotta a satisfazer seus desejos sexuais com falsas promessas de alavancar a carreira da assistente.

A denúncia inclui também acusações de agressão física, discriminação, cárcere privado e violência emocional. “Ye submeteu a Sra. Pisciotta a comentários obscenos sobre seu corpo, exigiu que ela usasse roupas justas, a apalpou regularmente, forçou-a a assistir atos sexuais com outras mulheres, enviou-lhe fotos sexualmente explícitas e exigiu que ela fizesse o mesmo, exigindo repetidamente que ela participasse de seus encontros sexuais, o que ela recusou”, alega a denúncia obtida pela Variety. “Em uma ocasião, Ye tentou penetrar a Sra. Pisciotta vaginalmente com os dedos. Em outra ocasião, ele a estuprou oralmente sem o consentimento dela. Ambas as agressões ocorreram durante o período de trabalho da Sra. Pisciotta.” Além dos abusos, o músico ainda teria oferecido a mulher como “presente sexual” para outro homem.

De acordo com os advogados da ex-assistente, West alegava que, em troca, ajudaria a carreira dela e, caso ela negasse as investidas, haveria retaliação. Pisciotta, no entanto, teria recusado, o que fez ela ser demitida em 2023. Mesmo após parar de trabalhar para o artista, as ameaças e perseguições continuaram. Ela também alega que o assédio piorou após a denúncia de 2024. 

Representantes de Kanye West não comentaram a nova acusação. Na época da denúncia original, eles alegaram que os relatos eram “infundados” e que se defenderiam. No início do ano, o músico ofendeu a mulher em uma publicação nas redes sociais. “Por que eu não transei com Lauren Pisciotta? Ela cheirava estranho e metade da NBA pode confirmar isso”, escreveu.

A denúncia da mulher envolve ainda Sean “Diddy” Combs, preso em Nova York condenado por crimes como transporte com fins de prostituição. Segundo a ex-assistente, ela teria sido drogada por West durante uma sessão de estúdio entre os dois músicos. Diddy e Ye são amigos, com o segundo comparecendo ao julgamento, defendendo a soltura e conversando com o magnata da música enquanto ele está preso.

Kanye West também está na mira dos brasileiros após anunciar um show misterioso no país em 29 de novembro. Ainda não há informações sobre compra de ingressos. Em suas redes sociais, o americano apenas disponibilizou um link de pré-venda: yenobrasil.com.br.

Ye não se apresenta no Brasil desde 2013. Na ocasião, fez parte do festival SWU. Antes disso, o artista veio ao país em 2008. À época, ele integrou o lineup de outro evento: o Tim Festival, com edições em São Paulo e Rio de Janeiro.

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