Celebridade
Bruna Biancardi e Neymar Jr revelam momento entre as filhas e médica reage: ‘É um marco’

Bruna Biancardi e Neymar Jr compartilharam o encontro das filhas; em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Renata Castro explica como construir uma relação entre irmãos
Bruna Biancardi (31) encheu as redes sociais de fofura na tarde do último domingo, 6, ao compartilhar o vídeo do momento em que sua filha mais velha, Mavie, de um aninho, encontrou a irmã caçula, Mel, que nasceu no sábado, 5. No vídeo postado no feed do Instagram, a menina aparece chegando no quarto da maternidade acompanhada do papai, o jogador de futebol Neymar Jr.
Mas, como promover o encontro entre os filhos mais velhos com o neném recém-chegado na família? Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil entrevista a Dra. Renata Castro, médica pediatra, que explica.
“A chegada de um bebê é um marco cheio de amor, expectativa e transformação, não apenas para os pais, mas também para o irmão mais velho. Para ele, esse novo capítulo pode despertar uma mistura de sentimentos: curiosidade, alegria, insegurança e, algumas vezes, ciúmes”, declara.
Como combater este ciúmes?
Segundo a pediatra, o processo pode e deve ser vivido com afeto, escuta e envolvimento. Mais do que evitar o ciúme, o foco deve estar em promover vínculo, segurança emocional e a construção de uma relação saudável entre os irmãos.
“O preparo começa ainda durante a gravidez. Contar a novidade de forma tranquila, num momento especial, é o primeiro passo. Use palavras simples, mostre o ultrassom, permita que ele sinta os chutes e convide-o para ajudar em pequenas escolhas: a cor do quarto, a roupinha do bebê, o brinquedo que irá compartilhar. Essa participação ativa transmite a mensagem de que ele continua sendo importante, e que, mais do que perder espaço, ele está ganhando um novo papel na família”, menciona.
Como lidar com esta situação?
Abaixo, a pediatra dá dicas de como aproximar os laços entre os irmãos mais velhos:
- “É importante compreender que o ciúme faz parte do processo. Escute com empatia e nomeie o que ele está sentindo: “Você está triste porque agora precisa esperar um pouco mais?”. Acolher é o primeiro passo para que ele se sinta seguro novamente”;
- “Tão importante quanto acolher é manter a rotina. Crianças sentem-se mais seguras quando percebem constância em seus horários, hábitos e espaços”.
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“Nada de comparações – Evite frases como ‘o bebê dorme tão bem’ ou ‘quando você era bebê, não chorava assim’. Comparações reforçam inseguranças e alimentam rivalidades. Cada criança tem seu tempo e sua forma de ser amada. O começo de uma relação que vai durar a vida toda”;
- “Seja paciente. Alguns dias serão desafiadores, especialmente nos primeiros meses, quando o bebê exige muita atenção. Mas aos poucos, com afeto, escuta e constância, o irmão mais velho encontrará seu novo lugar nesse cenário”;
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“Você estará ajudando a construir uma relação que poderá durar para a vida inteira: a de irmãos que, além de amor, compartilham história, crescimento e afeto. A família cresceu. E com ela, também crescem os laços”.
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