Moda
Anvisa faz alerta importante sobre uso de alisantes para o cabelo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um novo alerta sobre os perigos associados ao uso de alisantes capilares que contêm substâncias proibidas, como o formol (formaldeído) e o ácido glioxílico. Embora esses produtos sejam populares em salões de beleza, seu uso inadequado ou sem regulamentação pode causar sérios danos à saúde e aos cabelos.
Entre os efeitos mais preocupantes estão irritações na pele, dificuldades respiratórias e, em casos de uso prolongado, até o aumento do risco de câncer. O formol, por exemplo, é considerado potencialmente cancerígeno e não deve ser utilizado em concentrações elevadas em cosméticos para alisamento.
Os principais perigos do uso de formol e ácido glioxílico
O uso de alisantes irregulares pode provocar uma série de reações adversas, tanto imediatas quanto de longo prazo. Entre os principais riscos estão:
- Irritações e queimaduras no couro cabeludo;
- Coceira, vermelhidão e alergias cutâneas;
- Tosse, falta de ar e irritações nos olhos, causadas pela inalação dos vapores de formol;
- Risco aumentado de câncer, devido à toxicidade do formol em altas concentrações.
A Anvisa reforça que o formol só é permitido em cosméticos no Brasil como conservante, em quantidades muito pequenas (até 0,2%) ou como endurecedor de unhas (até 5%). Seu uso com a finalidade de alisamento é ilegal e perigoso.
Danos capilares podem ser permanentes
Além dos riscos à saúde, os produtos contendo formol e substâncias proibidas podem causar prejuízos severos à estrutura do fio de cabelo:
- Perda de queratina, comprometendo a resistência e a elasticidade dos fios;
- Aumento da porosidade, dificultando a retenção de água e nutrientes, e promovendo frizz;
- Desgaste da cutícula, camada externa que protege o cabelo;
- Ressecamento e opacidade, causados pela perda dos lipídios naturais;
- Cabelos quebradiços, especialmente quando o alisamento é combinado com descoloração;
- Desnaturação irreversível da queratina, levando à fragilidade extrema.