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Ondas de calor, insônia e irritação? Veja se você pode fazer reposição hormonal, como Galisteu

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Adriane Galisteu revela como venceu os sintomas da menopausa e especialistas explicam quando a reposição hormonal é indicada

A reposição hormonal voltou aos holofotes com o relato de Adriane Galisteu, que contou ter iniciado o tratamento após perceber mudanças no corpo e no humor associadas à menopausa. A atitude da apresentadora gerou discussões sobre segurança e eficácia desse tipo de terapia — e muitos mitos ainda cercam o tema.

Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), a terapia de reposição hormonal (TRH) é indicada principalmente para mulheres com sintomas moderados a intensos da menopausa, como ondas de calor, suores noturnos, insônia, alterações de humor e secura vaginal. No entanto, não é recomendada de forma indiscriminada.

Quem pode fazer?

O perfil ideal da paciente para a TRH inclui:

  • Mulheres com menos de 60 anos e/ou até 10 anos após a última menstruação;

  • Ausência de histórico de câncer de mama, doenças tromboembólicas ou hepáticas;

  • Acompanhamento ginecológico regular e exames atualizados.

Formas de aplicação

Existem diversas vias para administrar os hormônios, cada uma com indicações específicas:

  • Transdérmica (adesivos ou géis): Menor risco de trombose e efeitos colaterais digestivos.

  • Oral: Mais tradicional, mas pode impactar o fígado.

  • Vaginal (óvulos e cremes): Usada localmente para tratar ressecamento sem efeito sistêmico.

A decisão sobre a melhor via depende do histórico da paciente, dos sintomas e da avaliação do médico.

Riscos reais e cuidados necessários

O uso da reposição hormonal requer monitoramento cuidadoso. Estudo da Women’s Health Initiative (WHI) mostrou, no início dos anos 2000, que o uso indiscriminado da TRH estava ligado a riscos cardiovasculares e câncer de mama. Desde então, as diretrizes mudaram e ficaram mais restritivas.

Leia também: Adriane Galisteu fala sobre reposição hormonal na menopausa: ‘Estar atenta’

Hoje, a indicação é personalizada. A Dra. Maira Campos, ginecologista, ressalta: “É fundamental o acompanhamento de perto por uma equipe médica experiente, que inclui a prescrição personalizada de dosagens e formas de aplicação (oral, transdérmica ou vaginal).”

Alternativas naturais e integrativas

Para mulheres que não podem ou não querem fazer TRH, há outras opções:

  • Fitoestrogênios: compostos naturais encontrados na soja, linhaça e inhame.

  • Acupuntura e fitoterapia: podem ajudar a controlar sintomas leves.

  • Terapia cognitivo-comportamental: indicada para lidar com insônia, irritabilidade e queda da autoestima.

O caso de Adriane Galisteu

Galisteu afirmou ter sentido melhora significativa dos sintomas em cerca de três semanas de uso, com acompanhamento médico. Sua fala reacendeu o debate sobre o acesso e os critérios para o uso da terapia no Brasil.

A reposição hormonal pode ser uma aliada poderosa para o bem-estar da mulher na menopausa — desde que usada com critério, respaldo profissional e consciência dos riscos. Informação é o melhor remédio.

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