Celebridade
Ex-estrela do K-pop morre após luta contra a leucemia e médico alerta: ‘Incomum’

O cantor sul-coreano Jaehyun, ex-integrante do grupo de K-pop F.ABLE, morreu aos 23 anos. O artista faleceu após batalha contra a leucemia
O universo do K-pop dominou milhares de fãs ao redor do planeta nos últimos tempos, mas muitos admiradores já tiveram que enfrentar o luto pelas mortes de seus ídolos. Como foi o caso do artista Jaehyun, ex-integrante do grupo de K-pop F.ABLE, o jovem faleceu aos 23 anos, vítima de uma leucemia. Para entender mais sobre o assunto, a CARAS Brasil, entrevista o Dr. Jorge Abissamra, médico oncologista.
Jaehyun, cujo nome completo era Shim Jaehyun, perdeu a vida após batalha silenciosa contra leucemia. A família confirmou a causa dias depois. Segundo informações do Jornal O Globo, o ídolo do universo do K-pop faleceu no domingo, 29.
O que diz o especialista?
O Dr. Jorge Abissamra, médico oncologista e especialista em Oncologia Clínica pelo Instituto de Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, a leucemia é um tipo de câncer que atinge as células do sangue, mais especificamente os glóbulos brancos, que são produzidos na medula óssea.
“Trata-se de uma proliferação descontrolada dessas células, que passam a ser produzidas de forma anormal, substituindo as células saudáveis e prejudicando funções vitais do organismo como a defesa contra infecções, a coagulação do sangue e o transporte de oxigênio”, declara.
Dados e sintomas
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), foram 474.519 novos casos de leucemia no mundo em 2020, e a doença ocupa a 13ª posição entre os tipos de câncer mais frequentes entre os sexos feminino e masculino. O Dr. Jorge chama atenção para os sintomas:
- Cansaço excessivo;
- Palidez;
- Febre persistente;
- Perda de peso;
- Dores ósseas;
- Manchas roxas no corpo (petéquias);
- Sangramentos fora do habitual e infecções recorrentes.
“Em muitos casos, os sinais são inicialmente inespecíficos e podem ser confundidos com outras doenças comuns”, afirma. Embora a leucemia seja mais frequente em crianças e idosos, ela também pode ocorrer em jovens adultos, porém o Dr. Jorge alerta.
“O desfecho fatal aos 23 anos é incomum, principalmente se o diagnóstico for feito precocemente e o tratamento iniciado de forma adequada. No entanto, algumas formas mais agressivas da doença podem evoluir rapidamente, principalmente se houver resistência ao tratamento ou atraso no diagnóstico”, responde.
Qual o tratamento?
O oncologista reforça a leucemia tem tratamento, e em muitos casos há cura, especialmente quando o diagnóstico é precoce. O tipo de tratamento varia conforme o subtipo da doença (leucemia linfóide, mieloide, aguda ou crônica) e pode envolver quimioterapia, imunoterapia, terapias alvo e, em alguns casos, transplante de medula óssea.
“Os avanços nos últimos anos têm aumentado significativamente as chances de sucesso, mas o prognóstico depende de diversos fatores, como o subtipo da doença, o estado geral do paciente e a resposta ao tratamento inicial”, finaliza o oncologista.
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