Celebridade
Vida saudável após o diagnóstico

Em entrevista à CARAS Brasil, o pediatra Miguel Liberato explica os cuidados essenciais para crianças como o filho de Marília Mendonça
Aos 5 anos, o pequeno Léo Mendonça Huff, filho da cantora Marília Mendonça (1995–2021) com o cantor Murilo Huff, já enfrenta uma rotina de cuidados com a saúde. Diagnosticado com diabetes tipo 1 aos dois anos, o menino iniciou o tratamento três meses após a perda da mãe, com o apoio da família em Goiânia.
Em entrevista exclusiva para a CARAS Brasil, o médico pediatra Miguel Liberatoanalisou o caso do filho da eterna Rainha da Sofrência e explicou como o tratamento adequado pode garantir um crescimento saudável.
Segundo o médico, mesmo sem cura, o diabetes tipo 1 tem apresentado avanços significativos, tanto nos medicamentos quanto na tecnologia: “O importante é ter em mente que o diabetes tipo 1, apesar de não ter cura, está tendo uma evolução muito rápida no tratamento, que vai desde insulinas mais modernas, até aparelhos que fazem infusão contínua de insulina ao longo do dia, para tentar reduzir as picadas e se assemelhar ao máximo ao fisiológico”, explica.
Além dos dispositivos modernos, o especialista destaca a importância de um acompanhamento constante e de uma rotina bem estruturada: “Os pacientes e familiares têm sempre que acompanhar os níveis de glicose no sangue (que hoje já pode ser feito por sensores, sem a necessidade de furar o dedo toda hora), não deixar de aplicar a insulina, ter um controle alimentar, entre diversas outras condutas que requerem disciplina”, pontua.
A criança terá uma vida normal
Apesar do impacto inicial que o diagnóstico provoca, o médico reforça que uma vida saudável é completamente possível: “Com um acompanhamento adequado e multidisciplinar, essa criança pode, sim, ter um desenvolvimento normal e uma vida muito saudável. Como vemos, até mesmo atletas adultos que convivem com o diabetes tipo 1”, ressalta.
Para o médico, o acolhimento da família e a adaptação à nova realidade são essenciais: “O diagnóstico é sempre um grande choque, a família precisa se adaptar e ter disciplina, mas é sim possível uma vida saudável após o diagnóstico”.
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