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Sinal presente em 75% dos casos de câncer de pâncreas alerta para a doença

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Sinal presente em 75% dos casos de câncer de pâncreas alerta para a doença


A icterícia ocorre quando o tumor bloqueia o ducto biliar, impedindo a drenagem da bile e acumulando bilirrubina no sangue, o que pode acelerar o crescimento do tumor e favorecer metástases no fígado
A icterícia ocorre quando o tumor bloqueia o ducto biliar, impedindo a drenagem da bile e acumulando bilirrubina no sangue, o que pode acelerar o crescimento do tumor e favorecer metástases no fígado – iStock/ magicmine

O câncer de pâncreas é uma das formas mais letais da doença, responsável por 5% das mortes por câncer no Brasil. Por ser silencioso e agressivo, costuma ser diagnosticado tardiamente, o que piora o prognóstico devido à presença de metástases.

De acordo com o programa SEER do Instituto Nacional de Câncer dos EUA, a sobrevida em cinco anos é de 43,9% quando o diagnóstico é precoce. Em casos avançados, esse índice cai para menos de 5%, ressaltando a necessidade de identificar os sintomas o quanto antes.

Sinais que merecem atenção

Detectar a doença nos estágios iniciais é difícil, pois os sintomas são vagos e podem ser confundidos com outras condições. Entre os principais sinais estão:

  • Icterícia (pele e olhos amarelados) — presente em 75% dos casos com tumor na cabeça do pâncreas
  • Coceira persistente
  • Fraqueza
  • Perda inexplicada de peso e apetite
  • Dor abdominal constante
  • Urina escura
  • Náuseas frequentes
  • Dor nas costas

A icterícia ocorre quando o tumor bloqueia o ducto biliar, impedindo a drenagem da bile e acumulando bilirrubina no sangue, o que pode acelerar o crescimento do tumor e favorecer metástases no fígado.

Detectar a doença nos estágios iniciais é difícil, pois os sintomas são vagos e podem ser confundidos com outras condições
Detectar a doença nos estágios iniciais é difícil, pois os sintomas são vagos e podem ser confundidos com outras condições – iStock/ Chainarong Prasertthai

Fatores de risco

A maioria dos casos não é hereditária, com apenas 10% a 15% ligados a fatores genéticos. Os principais fatores modificáveis incluem:

  • Tabagismo
  • Sobrepeso e obesidade
  • Diabetes
  • Pancreatite crônica não hereditária
  • Exposição a produtos químicos como solventes, cloreto de vinila e pesticidas — comum em profissionais da agricultura,
  • indústria do petróleo e manutenção predial

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico envolve exames de imagem como tomografia, ressonância magnética e ultrassonografia, além da biópsia para confirmação.

Quando detectado cedo, a cirurgia é a melhor opção. Em estágios avançados, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia são empregadas para prolongar a vida e melhorar a qualidade.

Prevenção e conscientização

Reconhecer os sintomas e controlar os fatores de risco são passos essenciais para combater o câncer de pâncreas. Manter um estilo de vida saudável — com alimentação equilibrada, peso controlado e evitar o tabaco — ajuda na prevenção.

Investir em pesquisas e facilitar o acesso a exames de rastreamento também são estratégias importantes para melhorar o diagnóstico precoce.



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