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Fábio Assunção relembra assédio no início da carreira e especialista aponta: ‘Espécie de posse’

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Fábio Assunção relembra assédio no início da carreira e especialista aponta: ‘Espécie de posse’

Na última terça-feira, 1, Fábio Assunção falou sobre os perrengues que enfrentou no início de sua carreira artística, como casos de assédio e abuso

Na última terça-feira, 1, Fábio Assunção (53) chamou a atenção dos telespectadores ao comentar sobre os desafios pessoais que enfrentou no início de sua carreira. Durante o programa Surubaum, no YouTube, o ator confessou que foi assediado, abusado e usado ao iniciar sua trajetória como ator. O artista confessou que só conseguiu entender o que havia acontecido de fato quando começou a fazer terapia e foi alertado sobre a situação.

Essa coisa de rasgar minha camisa, passarem a mão, puxar o cabelo, era constante (…) Meu analista falou: ‘Você foi usado’. Hoje sou muito atento a essa discussão de invasão, assédio e abuso“, explicou aos apresentadores Bruno GagliassoGiovanna Ewbank.

Em entrevista à CARAS BrasilCintia Castro explica que os fãs muitas vezes veem no artista uma representação de suas próprias aspirações, sonhos e desejos. “Essa projeção cria uma ilusão de intimidade, onde a percepção de conhecer a vida pessoal do ídolo leva a uma sensação de proximidade.  A constante exposição das vidas dos artistas faz com que os fãs se sintam cada vez mais à vontade para interagir e se envolver, muitas vezes confundindo a admiração com uma espécie de posse“, destaca.

Além das carências emocionais que podem se manifestar nesse alvoroço, muitas pessoas buscam em ídolos aquilo de que sentem falta em suas próprias vidas, como validação pessoal, suprir carência emocional e desejo de pertencimento“, acrescenta.

Além disso, a psicanalista aponta que o fato de o ator ter compreendido os abusos somente quando iniciou suas consultas terapêuticas é algo comum: “Essa experiência é bastante comum e fala sobre a natureza complexa da fama e das suas consequências emocionais. O que Fábio compartilhou é um exemplo claro de como a percepção e a compreensão de nossas vivências podem mudar ao longo do tempo, especialmente quando nos damos a oportunidade de refletir sobre elas em um espaço seguro, como a terapia“.

Quando alguém está no centro das atenções, como muitas celebridades, é fácil ficar preso em uma espiral de expectativas, tanto internas quanto externas. Durante a terapia, o que acontece é que a pessoa é incentivada a olhar para sua fala de maneira diferente. É importante reconhecer que muitos artistas e pessoas públicas podem levar anos, ou até mesmo décadas, para chegar a esse nível de autocompreensão. A pressão para manter uma persona pública idealizada pode obscurecer a visão que temos de nós mesmos“, finaliza.

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