Celebridade
Bárbara Evans usa técnica caseira e especialista alerta: ‘Disfarce momentâneo’

Em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Denize Peruzzo analisa o uso de faixas testado por Bárbara Evans e faz alerta para seus efeitos
A influenciadora Bárbara Evans (34) chamou atenção nas redes sociais ao surgir com faixas autoadesivas no pescoço, numa tentativa inusitada de reduzir a papada. O visual curioso e bem-humorado rendeu comentários e levantou a dúvida: esse tipo de truque funciona mesmo?
Em entrevista para a CARAS Brasil, a dentista Denize Peruzzo, especialista em harmonização facial com foco em resultados naturais, analisou o uso da técnica e fez um importante alerta sobre os riscos desse tipo de intervenção sem acompanhamento profissional.
O que são essas faixas e para que realmente servem?
As tiras adesivas usadas por Bárbara são conhecidas por oferecer uma compressão leve, reposicionando temporariamente a pele da região do pescoço. Segundo Peruzzo, o efeito é puramente visual.
“Essas faixas adesivas são acessórios com efeito compressivo, muitas vezes usados para tentar reduzir visualmente a papada. Elas funcionam como uma espécie de ‘sustentação mecânica’, reposicionando a pele temporariamente… mas o efeito, quando usadas isoladamente e sem indicação clínica, é superficial e passageiro”, explica.
Além de não trazer mudanças reais, a especialista reforça que elas não são capazes de modificar a estrutura facial:
“Não promovem nenhuma alteração estrutural real, redução de gordura ou retração da pele. Ou seja, funcionam apenas enquanto estão sendo usadas, como um disfarce estético momentâneo”, completa.
E se for após uma cirurgia?
Apesar da aparência cômica do método, Denize destaca que há sim um contexto em que o uso dessas faixas é clínico e indicado por profissionais.
“No entanto, elas têm sim uma indicação cirúrgica importante: o uso no pós-operatório de procedimentos como a lipoaspiração da papada. Essa indicação, inclusive, levanta a possibilidade de que esse tenha sido o caso da Bárbara. Nessas situações, as faixas ajudam a conter o inchaço, evitar acúmulo de líquido e favorecer a aderência da pele ao novo contorno facial, acelerando a recuperação e melhorando o resultado final da cirurgia.”
Riscos do uso sem orientação
O uso constante e sem orientação de faixas compressivas pode ter efeitos contrários ao desejado. A especialista faz um alerta sobre os riscos de transformar um truque estético em um problema funcional.
“O uso prolongado e inadequado dessas faixas pode causar efeitos indesejados. A compressão excessiva pode comprometer a circulação local, provocar marcas, flacidez ou até efeitos muito mais complexos, como sobrecarregar a articulação temporomandibular (ATM), gerando desconforto e dor.”
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