Celebridade
Paula Toller revela diagnóstico de doença incurável e médico alerta: ‘Pode levar à internação’

Paula Toller revelou diagnóstico de diabetes do tipo 1 durante uma participação no Encontro, em 2016. Na época, a cantora havia dito que descobriu a doença há seis anos, o que acendeu alerta para cuidados com a sua saúde.
“Foi um choque saber que eu teria que malhar todo dia. Era dia sim, dia não. Passou a ser uma coisa boa e não vou contrariada. O exercício faz com que, ao longo do dia, mesmo depois que você termina, a glicose abaixe. As pessoas pensam muito na beleza. Para cantar em um show, tem que ter bastante energia, fôlego, uma aeróbica boa para não ficar ofegante. Ser bonita é consequência”, disse.
CARAS Brasil entrevista Dr. Wandyk Alisson, médico especialista em medicina integrativa, que explica: “Até o momento, o diabetes tipo 1 não tem cura. Mas é perfeitamente controlável com o uso adequado de insulina, monitoramento da glicose, alimentação balanceada e prática regular de atividade física”.
“Existem pesquisas promissoras em andamento, como o transplante de células beta, imunoterapias e uso de células-tronco, mas ainda não estão disponíveis como tratamento padrão. Com um bom controle, a pessoa com diabetes tipo 1 pode ter uma vida longa, saudável e produtiva, como qualquer outra”, revela.
A diabetes tipo 1 costuma manifestar sintomas de forma rápida e intensa, especialmente em crianças e adolescentes. Os principais sinais incluem:
- Sede excessiva (polidipsia);
- Urina em grande quantidade (poliúria);
- Fome exagerada (polifagia);
- Perda de peso rápida, mesmo comendo bem;
- Fraqueza, cansaço e sonolência;
- Visão embaçada.
- Em crianças menores, é comum o retorno do xixi na cama.
QUANDO O DIABTES PODE PROVOCAR INTERNAÇÃO?
O diabetes tipo 1 pode provocar internação principalmente em dois cenários: no diagnóstico iniciale no coma.
“No inicial, quando a pessoa já chega com uma complicação chamada cetoacidose diabética — uma emergência grave causada pelo acúmulo de ácidos no sangue, que pode levar à desidratação, confusão mental e coma; durante o tratamento, caso ocorram episódios graves de hipoglicemia (glicose muito baixa) ou hiperglicemia (glicose muito alta), geralmente por erros no uso da insulina, infecções ou falta de alimentação”, finaliza o médico.