Celebridade
Felipe Simas relembra vícios e especialista alerta: ‘Cada vez mais constante’

Felipe Simas chocou o público e relembrou que, antes de se converter, teve um ‘passado carnal e cheio de vícios’; confira
Felipe Simas (32) surpreende o público ao contar o motivo para ter buscado a conversão à religião evangélica. Em um culto da Igreja Presbiteriana, ele contou que buscou a fé ao se ver enfrentando momentos desafiadores em sua vida. O ator relembrou estes episódios passados e definiu: “Eu vinha de um passado carnal, de traição, cheio de vícios, como cigarro, bebida, maconha”.
A CARAS Brasil entrevista psicóloga Lilian Vendrame especialista em psicologia e neuropsicóloga com capacitação em tratamentos para transtornos depressivos e ansiosos pelo Hospital Albert Einstein eUSP. Ela explica sobre vícios.
“O vício, na verdade, é uma tentativa que a nossa mente faz de regular as emoções, aliviar dores psíquicas ou evitar o contato com sentimentos difíceis. E, muitas vezes, isso pode ir se tornando cada vez mais constante, a ponto que a pessoa comece a perceber que está sentindo uma dor psíquica muito difícil de lidar”, alerta. A especialista menciona que é importante a atenção com compulsões.
“Se a gente pensar em vício, a gente pensa em compulsão. Então, por exemplo, se eu tenho vício em redes sociais, isso pode me levar a compras compulsivas, o que vai gerando uma comorbidade entre as dependências”, fala.
Existe tratamento?
A psicóloga reforça que o tratamento para vícios é algo bastante delicado, porque muitos pacientes acabam desenvolvendo dependências e mecanimos de defesa, ou seja, alguns não reconhecem o impacto e problemática.
“[O paciente] pode usar o mecanismo de negação, como: ‘Não uso tanto assim’ […] a gente precisa de um apoio familiar, uma rede de suporte, psicoterapia para o dependente, para família e para quem é o compulsivo. É importante buscar o acolhimento, constância e apoio multidisciplinar”, avalia.
A psicóloga menciona a importância de um acompanhamento com especialista e, em alguns casos, é interessante também uma psicoterapia em grupo para o paciente ouvir outros casos, o que pode ajudar bastante.
“Essa reestruturação de rotina e autocuidado, ela precisa acontecer! Medicamentos em alguns casos e rede de suporte para que a família também tenha apoio por conta desses mecanismos de defesa que as compulsões geram nos codependentes”, finaliza a especialista.
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