Celebridade
Eliana explica problema que a fez passar por cirurgia: ‘Capsulite adesiva’

A apresentadora Eliana expõe detalhes de como descobriu problema de saúde que a deixou com o ombro congelado no início da menopausa
A apresentadora Eliana abriu o jogo sobre o que a levou a passar por uma cirurgia em 2024. Depois de comentar sobre o assunto no podcast PodDelas, a estrela reapareceu nas redes sociais para explicar o seu diagnóstico.
Eliana foi diagnosticada com capsulite adesiva após perder o movimento do ombro esquerdo. Ela contou que o braço ficou colado no corpo e não conseguia levantá-lo. A estrela foi ao médico e descobriu que era um sintoma da menopausa, já que teve uma queda do hormônio estrogênio. Com isso, o tratamento que funcionou para ela foi a cirurgia.
“Vamos falar sobre o meu ombro congelado? Essa semana eu fui no podcast PodDelas e eu mencionei que no ano passado meu ombro congelou completamente, meu braço ficava grudado aqui no corpo. Eu não conseguia levantá-lo. O que eu tive na época? Capsulite adesiva. Que, recentemente, começaram a associar a menopausa, olha mais um sintoma. Por conta do estrogênio, aquele hormônio responsável, quando ele está em queda, pela oscilação de humor, pelos calorões, e que também afeta músculos, tendões e articulações. Por isso, eu tive então a capsulite adesiva”, disse ela.
E completou: “Fui ao médico especializado, ele falou: temos alternativas. Você vai fazer fisioterapia, compressas, vamos tentar de tudo para voltar sua mobilidade. Só que, no meu caso, não adiantou. Então eu tive que fazer uma cirurgia, que foi muito bem sucedida, graças a Deus”.
Por fim, Eliana alertou: “O que eu quero dizer com tudo isso? Que se eu tivesse, quando eu começasse a sentir as dores, ido ao médico, provavelmente eu não precisaria passar pela cirurgia. E qual é a mensagem disso aqui? Que a gente não negligencie a nossa saúde, não ignore as dores do corpo, o corpo fala. Que a gente se cuide e dê um tempo para a gente. A gente merece se olhar com carinho”.
Médico explica a doença de Eliana
Em entrevista à CARAS Brasil, o ortopedista Jean Klay, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), explicou detalhes sobre a condição que afetou a apresentadora Eliana. “O principal sintoma, sem dúvida, é a perda de movimento”, explicou. A evolução costuma acontecer em três fases: a primeira, marcada por dor intensa; a segunda, pela perda de movimento; e a terceira, chamada de fase de descongelamento, pode levar até seis anos para ocorrer.
Como a menopausa pode influenciar no surgimento?
No caso de Eliana, a menopausa foi apontada como possível gatilho para o desenvolvimento do quadro. De acordo com o ortopedista, a queda abrupta de hormônios nesse período pode contribuir para o surgimento da doença, embora a relação direta ainda não esteja bem estabelecida.
“Há indícios de que mulheres nessa fase tendem a apresentar maior incidência de ombro congelado, justamente por conta da variação hormonal. Além disso, trata-se de uma doença que tem relação com o estado emocional — pessoas mais ansiosas e preocupadas são mais suscetíveis —, e a menopausa é um período marcado por muitas alterações nesse aspecto.”
Há sequelas?
Mesmo após o tratamento, a condição pode deixar sequelas, especialmente nos casos mais graves. “Sobretudo nas formas graves, há uma perda realmente significativa, o que acaba gerando atrofia na região do ombro do paciente. Isso também provoca sobrecarga em outras articulações, já que, com o ombro comprometido, o cotovelo, o punho, a mão e os dedos acabam sendo sobrecarregados. Por isso, é comum que o paciente sinta dor nessas regiões e também na cervical. Essa é uma relação direta entre a doença e as eventuais complicações que ela pode trazer.”
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