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Médico explica morte de jovem que caiu em trilha de vulcão: ‘Falência’

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Médico explica morte de jovem que caiu em trilha de vulcão: ‘Falência’

Em entrevista à CARAS, o Dr. Wandyk Alisson explicou os motivos que levaram à morte de Juliana, jovem que caiu em trilha de vulcão

Dada como desaparecida há dias, a jovem Juliana Marins foi encontrada sem vida na tarde desta terça-feira (26). Ela caiu em uma trilha de uma região vulcânica na Indonésia e o corpo da turista brasileira foi encontrado entre 2600 e 3000 metros de altitude. Ficou desaparecida por 4 dias. Em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Wandyk Allison explicou os motivos prováveis que levaram à morte da jovem de 26 anos.

Segundo a análise do médico, as prováveis causas da morte foram uma combinação de fatores, entre eles a falência múltipla, hipoglicemia, desidratação severa, hipoxia por altitude: “A exposição por 4 dias sem comida, sem água, em temperatura extrema e baixa oferta de oxigênio foi um cenário de múltiplas agressões fisiológicas que o corpo humano dificilmente consegue suportar”, explica.

O que ocorreu com Juliana durante 4 dias?

Segundo o médico, vários fatores teriam sido fatais e ocorridos no corpo dela. O primeiro deles é a desidratação severa, que fez com que seu sangue ficasse mais viscoso, o sódio mais concentrado e pode gerar falência nos rins por conta do hormônio ADH aumentar na tentativa do corpo reter água.

Outro fator é o jejum prolongado do corpo e gerou hipoglicemia. O corpo tentou manter a glicemia e, após 48h, começou um processo de oxidação de gorduras para gerar energia, levando a perda muscular: “A falta de água em ambiente de alta altitude e frio leva o organismo a um colapso progressivo do equilíbrio hidreletrolítico. Sem ingestão de carboidratos, o corpo entra em estado de jejum prolongado, forçando adaptações metabólicas para gerar energia.”, explica.

Outros fatores

O médico também acrescenta que a hipotermia – em uma exposição prolongada provocando ela de forma mais agressiva – pode ter sido outro fator. Ela gera desde tremores intensos, taquicardia, vasoconstrição e parada cardíaca.

A altitude é outro motivo de preocupação: acima de 3000 metros, o oxigênio ofertado é menor. Sendo assim, a hiperventilação (para captar mais da substância) pode ocorrer, além de uma sobrecarga cardíaca e um edema pulmonar de alta altitude, causando falta de ar súbita. Na parte neurológica, podem ter ocorrido delírios, confusões mentais, alucinações. A falência múltipla de órgãos, segundo o médico, é uma combinação de hipoperfusão, acidose, distúrbios eletrolíticos e dano renal, sendo uma das possíveis causas da morte de Juliana: “A exposição por 4 dias sem comida, sem água, em temperatura extrema e baixa oferta de oxigênio foi um cenário de múltiplas agressões fisiológicas que o corpo humano dificilmente consegue suportar”.

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