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Advogado de família explica a complexidade do pedido do cantor

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Advogado de família explica a complexidade do pedido do cantor

Advogado de direito da família explica qual deve ser a postura da justiça após o pedido de Murilo Huff para ter a guarda unilateral do filho

O cantor Murilo Huff virou assunto na internet nesta semana por ter entrado na justiça com o pedido para ter a guarda unilateral do filho, Léo, de 5 anos, fruto do relacionamento com Marília Mendonça (1995-2021). Hoje em dia, ele divide a guarda do menino com a avó materna, Dona Ruth. Com a repercussão do caso, o advogado especialista em direito de família Fernando Felix explicou qual é a complexidade do pedido do artista.

O advogado afirmou que Murilo não direito automático à guarda do filho, já que a justiça verá o que é melhor para a criança neste momento de sua vida. “É uma criança de 5 anos, que desde um ano mora com a avó materna em guarda compartilhada com o pai. Apesar de Murilo ser pai, é importante a gente observar que as decisões sobre a guarda da criança são definidas observando o melhor interesse da criança. Então, esse pedido que ele está fazendo vai ser analisado, provavelmente vai ser feito um pedido de uma perícia psicológica do Leo junto a uma assistência social, onde vai ser analisada a situação em que essa criança está inserida”, informou. 

Com isso, a justiça terá um trabalho de pesquisa para chegar à conclusão da melhor escolha para a criança. “Vai ser ainda analisado se a criança está sendo bem cuidada pela avó e, em contrapartida, analisar o contexto do pai. Somente vai ser deferida a guarda unilateral para o pai se for concluído que essa mudança atende o melhor interesse da criança. Caso isso não seja demonstrado, mesmo ele sendo o pai, ele não vai conseguir a guarda para ele”, contou o especialista. 

Inclusive, o advogado explicou que a justiça tende a escolher o caminho do vínculo afetivo da criança na hora de definir a guarda. “Depois de um tempo que essa criança se acostuma com aquela realidade, mesmo você sendo pai ou mãe, você posteriormente não vai reaver a guarda de maneira automática. Existe uma tendência do poder judiciário de manter as coisas do jeito que estão. Se está bem para a criança desse jeito, mesmo que ela não esteja com o pai, seja com os avós ou tios, por exemplo, não tem essa questão da obrigatoriedade do pai e da mãe. O que é melhor para a criança? Se a criança estiver habituada àquele novo ambiente, mesmo que não seja o pai e a mãe, ela vai ficar“, afirmou. 

Leia também: Dona Ruth reage após Murilo Huff pedir a guarda de Léo: ‘Não posso me calar’

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