Celebridade
Médico lista sintomas da doença que atingiu Ana Furtado: ‘Mais comuns’

Ana Furtado descobriu um câncer de mama em 2018 e, cinco anos depois, celebrou a cura total da doença; saiba os sinais mais comuns do diagnóstico
No início do ano, Ana Furtado (51) se posicionou, através das redes sociais, a respeito de um estudo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que recomendava exames de mamografia para mulheres a partir dos 50 anos —atualmente, a orientação é a partir dos 40. Ela discordou da proposta e aproveitou para reforçar a importância de estar atento aos sintomas do câncer de mama.
A apresentadora descobriu a doença em 2018, através do autoexame, e em 2023 celebrou a cura completa do câncer de mama. Para entender melhor quais são os principais sintomas para casos como o de Ana Furtado, a CARAS Brasil entrevistou o clínico Rodrigo Surjan. Abaixo, o médico lista os sinais clínicos mais comuns, confira:
- Aparecimento de caroços nas mamas ou abaixo do braço;
- Alterações na pele das mamas (como alterações de textura ou coloração);
- Modificação no aspecto dos mamilos;
- Modificação no formato ou dimensões da mama;
- Dor.
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Surjan explica que os sinais podem ser notados desde o autoexame à exames de imagem relativamente simples, baratos e amplamente disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), como a mamografia e ultrassonografia de mamas. A percepção dos sintomas pode ser grande aliada ao diagnóstico precoce, passo importante para bons resultados do tratamento.
“O diagnóstico em fases iniciais pode permitir com que o tratamento seja menos agressivo, o que impacta muito também a qualidade de vida do paciente durante o tratamento e após. Também aumenta significativamente a chance de cura à longo prazo e a sobrevida“, acrescenta.
Entenda o impacto do câncer de mama no Brasil
O câncer de mama é considerado o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. De acordo com informações do Ministério da Saúde foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2024. A estimativa de risco é de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres, sendo que apenas 1% dos casos atinge homens.
Através do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o Ministério desenvolve políticas públicas, programas e ações para prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação de pacientes com câncer de mama, reforçando a importância do tratamento para a doença.
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