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Médica explica diagnóstico de Silvia Abravanel: ‘Condição grave’
Em 2017, Silvia Abravanel foi internada para tratar condição delicada e se recuperou; entenda o quadro que atingiu a apresentadora
Em 2017, Silvia Abravanel (54) usou seu perfil do Instagram para comunicar aos fãs e seguidores sobre o diagnóstico de embolia pulmonar. À época, ela foi internada em São Paulo para tratar a condição, que pode ser grave, e, após seis dias recebeu alta estando curada.
Para entender melhor o que é a embolia pulmonar que atingiu Silvia Abravanel, a CARAS Brasil entrevistou a cirurgiã vascular Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e especialista em cirurgia vascular.
“A embolia pulmonar é uma condição grave, que acontece quando um coágulo de sangue, normalmente vindo das veias das pernas ou da pelve que se solta e viaja pela corrente sanguínea até obstruir uma artéria nos pulmões“, explica a médica.
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Lamaita diz que o bloqueio, ou entupimento, pode trazer complicações para o corpo. “Prejudica a oxigenação do sangue e pode sobrecarregar o coração, gerando risco de vida, principalmente se não for identificado e tratado rapidamente.”
Apesar de ser considerada grave, a especialista reforça que, com diagnóstico e tratamento precoce, possui chance de cura. “É uma das complicações mais temidas da trombose venosa profunda, podendo levar a morte súbita, mas tem tratamento e chance de recuperação total quando diagnosticada precocemente.”
O impacto da embolia pulmonar no Brasil e no mundo
A embolia pulmonar é uma condição considerada comum no Brasil, com mais de 150 mil casos por ano. Dados do Ministério da Saúde indicam que a embolia pulmonar é uma causa significativa de internações e óbitos. Em 2021, estima-se que houve quase 78 mil internações por trombose ou embolia pulmonar no SUS (Sistema Único de Saúde), segundo o Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Apesar da incidência comum no Brasil, num parâmetro mundial, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que mortes por embolia pulmonar diminuíram de 12,8 por 100.000 para 6,6 por 100.000 entre 2000 e 2015.
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