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Onde assistir aos 12 melhores filmes brasileiros de 2025, segundo Rolling Stone?

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Onde assistir aos 12 melhores filmes brasileiros de 2025, segundo Rolling Stone?



Em 2025, o cinema brasileiro atravessa um momento de grande efervescência, embalado pelo feito histórico de Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Central do Brasil), que conquistou o primeiro Oscar de Melhor Filme Internacional para o Brasil.

Para marcar esse ano tão expressivo com produções que vêm lotando as salas de cinema pelo país, a Rolling Stone Brasil preparou um especial com os 12 melhores lançamentos nacionais que chegaram ao circuito comercial em 2025. Confira onde assistir a cada um deles a seguir:

12º:  Criaturas da Mente

Em cartaz nos cinemas após sete semanas, feito raro para um documentário, Criaturas da Mente, novo longa de Marcelo Gomes (Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar), acompanha a jornada do neurocientista brasileiro Sidarta Ribeiro para melhor entender o universo dos sonhos e do inconsciente.

O resultado promete provocar reflexões profundas sobre o papel dos sonhos na construção de novas formas de existência e no resgate de tradições há muito negligenciadas. Vale destacar que Rolling Stone Brasil conversou com Marcelo e Sidarta — confira a entrevista completa aqui.

ONDE ASSISTIR? Em cartaz nos cinemas brasileiros.

11º: O Melhor Amigo

Desde a estreia de Wicked, os musicais têm chamado maior atenção do público e, agora, o Brasil também tem uma produção do gênero para chamar de sua. Nas palavras do diretor Allan Deberton (Pacarrete), O Melhor Amigo é “o Mamma Mia! do Nordeste” e, assim como o sucesso da Broadway, o musical gay é movido por paixões intensas e decisões que, muitas vezes, transcendem a lógica do cotidiano, oferecendo uma experiência em que as questões práticas da vida são deixadas de lado para dar espaço a um universo dominado pelas emoções e pela música.

O cenário serve como um pano de fundo onírico, onde os dilemas dos personagens são vividos sem as limitações de uma realidade que exige responsabilidades cotidianas. É o tipo de filme que te faz esquecer dos problemas lá fora. Confira nossa crítica completa de O Melhor Amigo clicando aqui.

ONDE ASSISTIR? Disponível no Telecine.

10º: Prédio Vazio

Como anuncia nossa crítica: Prédio Vazio é grito de ousadia do horror brasileiro contra o cinema domesticado. Cru enquanto gênero, o novo longa de Rodrigo Aragão (As Fábulas Negras) não é do tipo que se esconde atrás de metáforas envergonhadas. Ao contrário do que se vê em boa parte do cinema de terror dito “elevado”, a novidade não tem medo de assumir suas origens. Não se desculpa por ser barulhento, sujo ou exagerado.

Há quem possa dizer que isso afasta Prédio Vazio de um lugar mais “sofisticado”, mas é justamente essa coragem que o aproxima do coração do gênero. No final, o longa é uma fita que nos faz sentir orgulho do cinema de terror que ainda é produzido por aqui. O exagero atrai não só ao diretor, como ele mesmo declarou em entrevista à Rolling Stone Brasil, mas a nós também!

ONDE ASSISTIR? Em cartaz nos cinemas brasileiros.

9º: Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa

Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa conquistou público e crítica com sua delicadeza e fidelidade ao universo criado por Mauricio de Sousa. O filme expandiu o universo cinematográfico da MSP, que já adaptou a Turma da Mônica nos filmes Laços e Lições.

Dirigido por Fernando Fraiha (Bem-Vinda, Violeta!), o longa acompanha o jovem Isaac Amendoim como o caipira Chico Bento em sua jornada para salvar uma goiabeira que corre perigo. Assim como nos demais filmes da franquia, encantam o cuidado visual, o elenco infantil carismático e a forma como a trama respeita a essência dos quadrinhos, agradando tanto fãs antigos quanto novas gerações. Uma grata surpresa!

ONDE ASSISTIR? Disponível no Prime Video.

8º: Eros

Mais um documentário faz parte da nossa lista, agora um bem inusitado — e com trailer proibido para menores de 18 anos, acesse o YouTube para assisti-lo — Eros, filme da diretora Rachel Daisy Ellis transforma esse ícone do cotidiano urbano em um dispositivo de análise social, cultural e emocional, revelando o motel não apenas como cenário de sexo, mas como espaço de encontros e, sobretudo, de discursos.

Nas palavras da própria diretora, o motel é “a maior instituição de sexo do país”, um local com forte carga simbólica e social. A ideia de que ele seja uma “instituição de massa”, com diversas camadas, é o ponto de partida para esse experimento documental, que se ancora na colaboração de diferentes casais — e indivíduos — para documentar, com seus próprios celulares, uma noite nesse ambiente. Leia nossa crítica completa clicando aqui.

ONDE ASSISTIR? Em cartaz nos cinemas brasileiros.

7º: Manas

Manas, dirigido por Mariana Brennand Fortes, percorreu uma bem-sucedida trajetória em festivais e chamou atenção em sua passagem pelos cinemas brasileiros. Brennand chegou a considerar o formato documental, mas optou pela ficção para preservar as vítimas ao contar uma história de abuso na infância e adolescência.

Em vez de se fixar na dor explícita, o filme foca na resistência de meninas ainda em formação, inseridas em um mundo que insiste em vê-las como mulheres prontas. A ambientação na Ilha do Marajó, com seus espaços, frestas e sombras, reforça a tensão da narrativa. Jamilli Correa é um achado, brilhando em uma cena com Dira Paes (Divino Amor) que evoca o impacto emocional de Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre (2020). Filme forte!

ONDE ASSISTIR? Em cartaz nos cinemas brasileiros.

6º: Ritas

Documentário brasileiro mais assistido nos cinemas em 2025, Ritas, dirigido por Oswaldo Santana e codirigido por Karen Harley, é uma celebração íntima, afetiva e criativa de Rita Lee, artista que sempre escapou das molduras convencionais. Nossa crítica completa você pode ler clicando aqui. O resultado é um autorretrato que abraça a multiplicidade das Ritas que habitaram a mulher por trás do mito.

Ritas parte da própria voz da cantora, recuperando entrevistas inéditas, gravações caseiras e registros pessoais que, costurados com inteligência — e muita música —, criam uma narrativa que apresenta a cantora “como ela era: sincera e transparente“, revelou o diretor em entrevista exclusiva para a Rolling Stone Brasil.

ONDE ASSISTIR? Em cartaz nos cinemas brasileiros.

5º: A Batalha da Rua Maria Antônia

É interessante como é possível falar sobre a Ditadura Militar fugindo da mesmice. Em A Batalha da Rua Maria Antônia, a diretora Vera Egito revisita um episódio real dos “anos de chumbo” evitando o caminho convencional dos filmes históricos.

A trama se passa quase inteiramente dentro do prédio da Faculdade de Filosofia da USP, cercado pela tensão política que avança pelas ruas. Em 21 planos-sequência em preto e branco, o filme constrói um senso de urgência constante, sem didatismo — quem desconhece a história original pode nem identificar figuras reais como José Dirceu ou entender siglas como CCC.

Vera prioriza os personagens, especialmente a protagonista Lilian (Pâmela Germano), em meio à luta estudantil pelo direito ao voto. Ao mesmo tempo, a diretora imprime uma estética ousada, onde o engajamento político convive com o desejo e a humanidade dos jovens. Um filme assumidamente militante, que pulsa cinema e vida.

ONDE ASSISTIR? Disponível para compra e aluguel em diferentes plataformas digitais como Prime Video, YouTube, Apple TV+ e mais.

4º: Homem com H

Em 2025, o cinema brasileiro se debruçou sobre a história de grandes ícones da nossa música. Depois de Rita Lee, no documentário Ritas, o cantor Ney Matogrosso ganhou as telas em Homem com H, dirigido por Esmir Filho (Alguma Coisa Assim).

Embora siga uma estrutura convencional de cinebiografias, o longa — já disponível no streaming, clique aqui para saber onde assisti-lo — faz bom uso dos clichês, amparado por uma fotografia estilizada que se destaca nas sequências musicais, uma montagem que estrutura bem as idas e vindas da narrativa e principalmente pela potência em cena de Jesuíta Barbosa (TatuagemPraia do Futuro), que encarna Ney com delicadeza, energia e precisão, traduzindo em cena a força transgressora e sensual do cantor.

ONDE ASSISTIR? Disponível na Netflix.

3º: Oeste Outra Vez

Abrindo o top 3 da nossa lista está o longa escrito e dirigido por Erico Rassi, Oeste Outra Vez, eleito Melhor Filme na 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado, conta a história de dois homens do sertão de Goiás, Totó (Ângelo Antônio) e Durval (Babu Santana), deixados pela mesma mulher e que agora enfrentam a difícil tarefa de lidar com seus sentimentos de abandono e frustração.

Diferente dos clássicos westerns norte-americanos, centrados na bravura armada de seus heróis, o longa subverte as convenções do gênero, em Oeste Outra Vez os personagens vivem um processo de aceitação e resistência mais silencioso, com toques sutis de humor. “Acho milimétrica essa coisa de não ter muitas palavras e ter a palavra certa“, confessou Ângelo Antônio em entrevista exclusiva para Rolling Stone Brasil.

ONDE ASSISTIR? Disponível no Telecine.

2º: Kasa Branca

Kasa Branca é um dos retratos mais brasileiros da lista. O longa aquece o coração ao retratar a força dos laços familiares, a amizade verdadeira e a resistência da juventude periférica. Dirigido e roteirizado por Luciano Vidigal (Cidade de Deus: 10 Anos Depois), conta a história de Dé (Big Jaum), Adrianim (Diego Francisco, Ela e Eu), e Martins (Ramon Francisco,Vitória), três adolescentes negros da periferia da Chatuba, em Mesquita, Rio de Janeiro.

O filme mostra a relação de cuidado e amor entre e sua avó, Dona Almerinda (Teca Pereira, Marighella), que vive com Alzheimer. Sem estrutura familiar, Dé é o único responsável por cuidar da avó e garantir a subsistência dos dois. Sob o peso dos aluguéis atrasados e do custo dos remédios, ele recebe a notícia da fase terminal da avó e decide aproveitar seus últimos dias ao lado dos amigos. Emocionante e independente, o longa é daqueles que abre mão de maneirismos e se engrandece no lugar-comum e no retrato de histórias simples, mas potentes e verdadeiras.

ONDE ASSISTIR? Disponível no Telecine.

1º: Baby

E o nosso Oscar vai para… Baby, de Marcelo Caetano (Corpo Elétrico), que acompanha Wellington (João Pedro Mariano), um jovem que, ao sair de um centro de internação juvenil, se vê sozinho e perdido nas ruas de São Paulo, sem apoio familiar ou recursos para recomeçar. Durante uma visita a um cinema pornô, ele conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um homem mais velho que lhe ensina modos de sobrevivência na cidade dura e impiedosa.

O que começa como uma relação de proteção e exploração evolui para uma paixão conflituosa, marcada por ciúmes e cumplicidade. Baby mostra a dura realidade daqueles que precisam vender seus corpos para sobreviver, mas encontra beleza e amor nas complexas idas e vindas desse casal marginalizado. Violência, crime e drogas compõem o cenário cinzento da metrópole, mas o filme fascina pelo pulso romântico e verdadeiro entre seus protagonistas, provando que sim, existe amor em São Paulo. Leia nossa crítica completa clicando aqui.

ONDE ASSISTIR? Disponível no Telecine a partir de 23 de junho.

LEIA TAMBÉM:Ritas se torna o documentário brasileiro mais visto nos cinemas em 2025

Qual foi o melhor filme de 2025 até agora? Vote no seu favorito!

  • Baby
  • Anora
  • Conclave
  • Acompanhante Perfeita
  • Capitão América: Admirável Mundo Novo
  • Flow
  • O Brutalista
  • Um Completo Desconhecido
  • Mickey 17
  • Vitória
  • Branca de Neve
  • Um Filme Minecraft
  • Pecadores
  • Thunderbolts*
  • Homem com H
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