Celebridade
Claudia Alencar desabafa após seis meses internada, e médico explica quadro: ‘Infecção profunda’

A atriz de Tieta, Claudia Alencar, reapareceu após ser internada por um grave problema de saúde.
A atriz Claudia Alencar (74) emocionou os fãs ao surgir deslumbrante em novas fotos de biquíni após meses afastada das redes sociais. Mais do que uma simples publicação, o registro marca o retorno da atriz que enfrentou uma batalha delicada contra uma infecção bacteriana grave contraída após uma cirurgia na coluna, que a manteve internada por seis meses.
“A vida é uma jornada breve e simples. Cada momento vale a pena ser vivido com intensidade, apreciando as pequenas coisas que nos fazem sorrir. O verdadeiro valor não está na extensão do tempo, mas na profundidade das experiências. Que possamos viver cada dia com gratidão e amor”, disse.
A artista, que brilhou na novela Tieta, viveu um período de fragilidade intensa, mas conseguiu transformar dor em superação. Para entender melhor a complexidade clínica que envolveu esse processo, CARAS Brasil entrevosta com o médico integrativo Dr. Wandy Alisson, que explica os riscos e tratamentos associados a infecções pós-cirúrgicas como a que Claudia enfrentou.
Segundo o especialista, esse tipo de complicação não é rara em cirurgias de coluna, especialmente em pacientes com mais de 60 anos. “Essas infecções surgem tipicamente entre 2 a 4 semanas após a cirurgia, mas podem aparecer até 3 meses depois, especialmente em casos de infecção profunda”, explica o médico.
O Staphylococcus aureus, uma bactéria comum em ambientes hospitalares, é o principal causador. Além da idade, outros fatores elevam o risco: diabetes, tabagismo, obesidade, uso crônico de esteroides e histórico de internações anteriores. “Procedimentos longos, complexos ou com muita perda de sangue também aumentam a chance de infecção”, alerta o Dr. Wandy.
O tratamento costuma ser intenso, como aconteceu com a atriz. “Geralmente envolve cirurgia de debridamento, antibiótico intravenoso por semanas ou meses, e, em alguns casos, até a remoção dos implantes utilizados na primeira operação. É uma abordagem agressiva, mas necessária”, explica. Ele destaca que o pós-operatório é marcado por dor intensa, uso de drenos, cuidados diários, controle inflamatório e fisioterapia progressiva. “Até 96% dos pacientes com infecções invasivas precisam ser reinternados nos primeiros seis meses.”
Ainda assim, há luz no fim do túnel. “Estudos mostram que cerca de 76 a 90% dos casos resolvem a infecção em até 90 dias, principalmente se ela for detectada cedo. Com o tempo, muitos pacientes conseguem retomar a qualidade de vida que tinham antes”, afirma.