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A cada quanto tempo devo trocar o lençol da cama?

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A cada quanto tempo devo trocar o lençol da cama?


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Em meio à nossa rotina agitada, a higiene do sono muitas vezes é deixada de lado, mas um detalhe simples pode fazer toda a diferença: a frequência da troca de lençóis. A cama, que para muitos é sinônimo de descanso, pode se transformar em um verdadeiro viveiro de microrganismos se não for higienizada corretamente

Um estudo abrangente publicado pela BBC em 2021, com base em diversas pesquisas científicas sobre higiene doméstica, destaca que a cama é um ambiente propício para o acúmulo de uma vasta gama de microrganismos.

A pesquisa aponta que nossos lençóis podem abrigar bactérias como o Staphylococcus aureus (comum em hospitais e que pode causar infecções de pele e pneumonia), fungos, vírus (como o da influenza, que pode sobreviver por até 12 horas em tecidos) e ácaros microscópicos que se alimentam de células mortas da pele.

O estudo alerta que, a cada noite, liberamos cerca de 500 milhões de células mortas da pele, suor, óleos corporais e saliva, criando um “banquete” para esses microrganismos. A umidade e o calor do ambiente da cama favorecem a proliferação.

A não troca regular dos lençóis pode levar a problemas de saúde, como alergias, asma, infecções cutâneas e respiratórias. O estudo reforça a recomendação de especialistas para que os lençóis sejam trocados e lavados semanalmente, com atenção especial para a lavagem em água quente para eliminar efetivamente os germes.

Inimigo invisível na cama

A pesquisa aponta que, em apenas dois anos de uso, um colchão é capaz de abrigar uma assustadora colônia de até 1,5 milhão de germes.

O estudo alerta que, a cada noite, liberamos cerca de 500 milhões de células mortas da pele, suor, óleos corporais e saliva, criando um “banquete” para esses microrganismos – iStock/Halyna Romaniv
O estudo alerta que, a cada noite, liberamos cerca de 500 milhões de células mortas da pele, suor, óleos corporais e saliva, criando um “banquete” para esses microrganismos – iStock/Halyna Romaniv – Halyna Romaniv/istock

Considerando que dedicamos aproximadamente um terço de nossas vidas ao sono, é inevitável que células mortas da pele se acumulem entre as fibras dos tecidos. Essa realidade ressalta a importância de uma rotina de higiene rigorosa para a roupa de cama.

Frequência ideal: Mais do que apenas um hábito

Especialistas em saúde e higiene do sono são unânimes: a troca dos lençóis deve ocorrer a cada uma ou duas semanas. Essa periodicidade é crucial para evitar o acúmulo de sujeira, óleos naturais da pele, células mortas e, claro, ácaros. No entanto, essa recomendação pode variar. Em estações mais quentes, onde a transpiração é maior, ou durante períodos de maior umidade, como o inverno, ajustar a troca para cada 4 a 5 dias é o ideal. A presença de um parceiro na cama também potencializa a necessidade de trocas mais frequentes, dada a maior concentração de microrganismos.

Como isso pode impactar na saúde respiratória?

Negligenciar a higiene dos lençóis pode ter consequências sérias, especialmente para o sistema respiratório. Condições como asma, rinite e bronquite podem ser agravadas, manifestando-se em sintomas como obstrução nasal, tosse persistente e dificuldade para respirar. Em casos mais severos, infecções bacterianas e até pneumonia podem surgir, sublinhando a urgência de uma atenção maior à limpeza da roupa de cama.

Além da troca: Cuidados essenciais com a roupa de cama

Aumentar a vida útil e a eficácia da higiene dos lençóis não se resume apenas à frequência da troca. Algumas práticas são fundamentais:

  • Evite sujeira: Nunca suba na cama com os pés sujos.
  • Atenção à umidade: Evite deixar toalhas molhadas sobre a cama.
  • Poder do calor: Lave os lençóis em água quente com um detergente de qualidade e suave para os tecidos, eliminando germes e ácaros.
  • Qualidade importa: Opte por materiais de boa qualidade, que sejam duráveis e permitam a respiração da pele.
    Tenha reservas: Possuir conjuntos extras de lençóis facilita a alternância e permite que os utilizados sejam lavados e secos adequadamente.
  • Barreiras protetoras: Utilize protetores de colchão e travesseiros para evitar o contato direto com sujeira e líquidos.
    Armazenamento correto: Guarde cada jogo de lençol em saquinhos para evitar odores indesejados do armário.

Ao adotar esses hábitos, você não apenas prolonga a vida útil de sua roupa de cama, mas principalmente garante um ambiente de sono mais saudável e reparador. Quando foi a última vez que você dedicou um tempo para a higiene do seu refúgio noturno?


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