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Médico aponta sinais de atenção no caso do filho de Yudi Tamashiro: ‘Aumenta o risco’

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Médico aponta sinais de atenção no caso do filho de Yudi Tamashiro: ‘Aumenta o risco’

Em entrevista à CARAS Brasil, o pediatra Miguel Liberato explica os principais fatores de risco da condição que atingiu o filho de Yudi Tamashiro

Poucos dias após deixar a maternidade, o pequeno Davi Yudi, filho do apresentador Yudi Tamashiro e da influenciadora Mila Braga, precisou retornar ao hospital com um diagnóstico conhecido entre recém-nascidos: a icterícia. A situação mobilizou fãs e levantou dúvidas sobre os riscos da condição. Mas o que realmente está por trás desse quadro e por que alguns bebês precisam de internação?

Em conversa com a CARAS Brasil, o pediatra Miguel Liberato explica os principais fatores que agravam a icterícia em recém-nascidos e por que o tratamento com fototerapia, conhecido como banho de luz, é essencial em muitos casos.

Por que a pele do bebê fica amarelada logo após o nascimento?

A icterícia neonatal é mais comum do que se imagina e costuma surgir nos primeiros dias de vida. A coloração amarelada da pele e dos olhos é o sinal mais evidente.

“A icterícia é quando a pele e os olhos do bebê ficam amarelados. Isso acontece porque há excesso de bilirrubina no sangue, uma substância produzida quando o corpo quebra as células vermelhas do sangue”, explica o especialista.

Segundo o pediatra, o organismo dos recém-nascidos ainda está em fase de adaptação. “Nos primeiros dias de vida, o fígado do bebê ainda não está totalmente maduro e pode ter dificuldade para eliminar a bilirrubina. Quando ela fica muito elevada pode causar problemas e observamos isso, a princípio, no exame físico da criança. Quanto maiores os níveis, maiores as áreas do corpo da criança que ficam com a coloração mais amarela”, detalha.

Quando a icterícia deixa de ser comum e passa a ser preocupante?

Apesar de frequente, a icterícia precisa ser monitorada com atenção, especialmente quando os níveis de bilirrubina se elevam demais.

“A icterícia se torna perigosa quando a bilirrubina está em níveis muito altos. Se não for tratada, pode atingir o cérebro e causar danos graves como surdez, problemas de movimento e até paralisia (condição chamada kernicterus). Por isso, é importante acompanhar e tratar a icterícia logo no início”, alerta o médico.

O famoso banho de luz resolve mesmo? Em que casos ele é indicado?

O tratamento com fototerapia é amplamente utilizado e costuma apresentar bons resultados: “A fototerapia é o tratamento mais comum para icterícia. O bebê fica deitado sob uma luz especial, que ajuda a quebrar a bilirrubina para que o corpo consiga eliminá-la mais facilmente”, explica o pediatra.

No caso do filho de Yudi, a fototerapia foi indicada por conta do agravamento do quadro mesmo após a alta hospitalar: “Dependendo dos níveis, o bebê precisa ficar internado para realizar a fototerapia, conhecida como banho de luz, que é o que faz reduzir de forma mais rápida os níveis dessa substância”, reforça.

Quais são os fatores que aumentam o risco de icterícia em recém-nascidos?

Alguns bebês têm maior predisposição para desenvolver a condição, como explica o especialista:

  • Bebês prematuros, que nascem antes das 37 semanas;
  • Incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê (ex: mãe Rh negativo e bebê Rh positivo);
  • Amamentação difícil nos primeiros dias;
  • Histórico de icterícia em irmãos;
  • Perda de peso acentuada nos primeiros dias de vida;
  • Hematomas corporais, muitas vezes causados pela passagem no canal do parto.

O caso do pequeno Davi Yudi é mais um entre os muitos que mostram como o acompanhamento neonatal é essencial ao recém-nascido. Com o tratamento adequado e auxílio médico, a tendência é que o bebê se recupere bem.

Leia também: Filho recém-nascido de Yudi Tamashiro recebe alta do hospital

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