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Médico explica o diagnóstico de Laura Neiva: ‘Ajuda médica imediatamente’

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Médico explica o diagnóstico de Laura Neiva: ‘Ajuda médica imediatamente’

Laura Neiva tornou público conviver com uma doença neurológica. A condição que atingiu a esposa de Chay Suede provoca diversos sintomas

A modelo Laura Neiva (31), casada desde 2019 com o ator Chay Suede (32), tornou público o diagnóstico de epilepsia. Ela descobriu que convia com a doença quando tinha 19 anos e, desde então, resolveu falar sobre o assunto e desmistificar a condição. Em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Guilherme Rossoni , médico neurocirurgião, explica o quadro. 

Nas redes sociais, Laura Neiva contou sobre o seu diagnóstico: Eu descobri que era epiléptica quando tinha 19 e tive minha primeira convulsão”. À época, a atriz revelou que estava em casa quando teve sua primeira convulsão: “Lá eu fui diagnostica como epiléptica congênita, ou seja, eu nasci com a doença“.

O Dr. Guilherme Rossoni, neurocirurgião formado em medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo e com residência médica em Neurocirurgia pelo Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo, esclarece.

“A epilepsia é uma condição neurológica que provoca alterações temporárias e reversíveis no funcionamento do cérebro, especialmente nos neurônios, nas sinapses, causando uma série de sintomas como crises convulsivas, movimentos descontrolados do corpo, alteração dos sentidos, perda de consciência, auras que podem ser auditivas ou visuais. Isso ocorre devido à atividade descontrolada e anormal dos impulsos elétricos que ocorrem no cérebro”.

Quais os sintomas e tratamento?

É importante reforçar que a epilepsia pode ser primária quando quando não há uma causa identificável ou secundária, ou seja, pacientes que sofreram algum tipo de trauma e impacto na região. Em relação aos sintomas, os mais comuns incluem:

  • Crises convulsivas;
  • Movimentos bruscos e incontroláveis dos braços, das pernas, do tronco, do pescoço que podem ser acompanhados de tremores ou rigidez no corpo e nos membros;
  • Alteração das sensações, sensação de formigamento nos braços, nas pernas, na boca;
  • Olhar fixo vago;
  • Perda de consciência, como se a pessoa tivesse desligado do mundo;
  • Distúrbios de perda de controle da bexiga, como incontinência urinária;
  • Estado de confusão mental;
  • Dificuldade de falar ou de entender, tanto durante a crise como nos minutos que sucedem a crise convulsiva.

“O tratamento e a cura são feitos basicamente com medicamentos anticonvulsivantes, ou seja, remédios que evitam as crises convulsivas, diminuem a frequência, intensidade e duração delas”. O Dr. Guilherme responde se a epilepsia tem cura. 

“A maioria das epilepsias primárias ou idiopáticas costuma não ter cura, mas pode ser muito bem controlada com o tratamento, conservador ou cirúrgico. As epilepsias secundárias podem ter, sim, algum grau de cura até completa dependendo da causa de base”, aponta. 

Exige atenção

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença acomete cerca de 2% da população brasileira e cerca de 50 milhões de pessoas no mundo. Por isso, o Dr. Guilherme Rossoni lista alguns cuidados para estes pacientes.

  1. “É muito importante a adesão correta ao tratamento”;
  2. “Seguir rigorosamente a prescrição médica, no intervalo que é recomendado, para que não ocorram crises de escape”.
  3. Eitar os fatores de risco que podem deflagrar as crises convulsivas, como estresse, falta de sono, luzes muito fortes ou luzes intermitentes;
  4. Ter uma vida saudável também é essencial: com prática de exercícios regulares, dieta balanceada preferencialmente cetogênica, evitar o uso de substâncias químicas, álcool, tabaco”;
  5. “O apoio dos familiares também é muito importante nessa fase: amigos, profissionais de saúde  para ajudar com a condição”

O que fazer durante a crise?

Segundo o neurocirurgião: É muito importante durante uma crise epiléptica colocar a pessoa de lado para facilitar a respiração e evitar a broncoaspiração de eventuais vômitos que podem ocorrer durante a crise.

“Sempre procure, ao redor do paciente, remover objetos perigosos para evitar danos secundários: cortes, traumatismos cranianos, lesões em outros órgãos. E sempre é importante procurar ajuda médica imediatamente se a crise durar mais que cinco minutos, se a pessoa estiver em perigo ou apresentar sinais e sintomas de alarme. Nesses casos, procure um médico imediatamente”, finaliza o neurocirurgião.

Leia mais em:Laura Neiva relembra casamento com Chay Suede e posta novas fotos: “Minha vida”

CONFIRA PUBLICAÇÃO RECENTE DA ATRIZ E MODELO LAURA NEIVA NAS REDES SOCIAIS:

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