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Médico explica diagnóstico que levou Felipe Titto à internação: ‘Pode causar a morte’

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Médico explica diagnóstico que levou Felipe Titto à internação: ‘Pode causar a morte’

Problema diagnosticado no ator Felipe Titto pode ser fatal em crianças e jovens adultos.

Felipe Titto (38) deu entrada no Hospital São Luiz, em São Paulo, em janeiro de 2017, com suspeita de infarto. Na época, o ator precisou ser internado às pressas e passou por uma bateria de exames que detectaram uma infecção viral no miocárdio, também conhecida como miocardite.

Para entender os riscos dessa doença, CARAS Brasil conversa com o médico Dr. Elzo Mattar, que é clínico geral e cardiologista. De acordo com o especialista, a doença diagnosticada no apresentador trata-se de uma inflamação do miocárdio, músculo cardíaco. “Pode causar insuficiência cardíaca, arritmias e morte súbita, especialmente em crianças e adultos jovens”, afirma.

“A principal causa é uma infecção viral, como vírus de resfriados, dengue e covid, mas pode ter muitas outras causas, como infecções bacterianas, fúngicas, doenças autoimunes, como lúpus, e toxicidade por medicações, como os quimioterápicos, utilizados no tratamento do câncer. As vacinas, no geral, podem, em menor incidência, ser causadoras de miocardite”, explica.

Mattar afirma que a manifestação clínica é variável, podendo ser assintomática até quadros fulminantes com choque cardiogênico, que é a falência da bomba cardíaca. Em geral, os principais sintomas estão relacionados à insuficiência cardíaca, ou coração fraco.

“Dor no peito, falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas e arritmias podem ser sintomas de miocardite. O quadro é progressivo, com tendência de piora caso não seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento. Em crianças, a apresentação pode ser mais insidiosa, com sintomas inespecíficos e rápida progressão para insuficiência cardíaca”, alerta.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da doença do ator depende da gravidade, das complicações apresentadas e da possível causa. Elzo explica que pode ser com medicamentos para insuficiência cardíaca e antiarrítmicos: “Em quadros graves, é necessário suporte de UTI, com uso de medicamentos para manter a pressão arterial adequada e para melhorar a força de contração do coração. Em extremos, dispositivos de assistência circulatória, como o coração artificial, podem ser utilizados.”

“Se a atividade inflamatória for intensa, em casos como de miocardite fulminante, medicamentos imunossupressores, como corticoides ou outros agentes que reduzam a ação da imunidade, podem ser necessários”, finaliza.

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