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Chia revela segredos no DNA e mostra poder como super semente medicinal

Pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos, realizaram um feito inédito ao sequenciar o genoma da chia, a supersemente que tem chamado atenção de nutricionistas e cientistas do mundo inteiro. O estudo, publicado na Frontiers in Plant Science, revelou o mapa genético completo da planta, abrindo caminho para novas abordagens em tratamentos de saúde e aprimoramento nutricional.
A descoberta não se limita à alimentação funcional: os cientistas identificaram genes com potencial para aplicações médicas, inclusive no combate ao câncer, diabetes tipo 2 e hipertensão. O genoma agora está disponível em um banco de dados público, incentivando colaborações científicas em todo o mundo.
Benefícios nutricionais da supersemente vão além da nutrição básica
Muito conhecida por suas aplicações em receitas saudáveis — como smoothies, pães, panquecas e bowls — a chia contém compostos que justificam o título de supersemente. Ela é rica em fibras alimentares, antioxidantes, proteínas vegetais e minerais essenciais. Seu teor elevado de ácidos graxos poliinsaturados, principalmente o ômega-3, está ligado à redução do colesterol e ao fortalecimento cardiovascular.
O novo estudo identificou 29 genes envolvidos na produção desses ácidos graxos, além de 93 genes responsáveis pela capacidade gelificante da chia. Isso a torna útil também na indústria de cosméticos e fármacos, como emulsificante natural e agente de encapsulamento.
Outro destaque: foram mapeados 2.707 genes altamente expressivos que dão origem a peptídeos bioativos, com propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e antioxidantes. Ao serem digeridos, esses peptídeos são absorvidos pelo corpo e podem ajudar a regular a pressão arterial e o metabolismo da glicose, tornando a supersemente ainda mais valiosa na prevenção de doenças crônicas.
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