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Baobá oferece bolsas para alunos negros acessarem ensino superior

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Baobá oferece bolsas para alunos negros acessarem ensino superior


O Fundo para Equidade Racial Baobá está com inscrições abertas para a segunda edição do programa Já É, iniciativa que oferece bolsas de estudo para alunos negros acessarem ensino superior

Os estudantes podem se inscrever no site do Baobá até o dia 6 de junho para concorrer a bolsas de estudos de R$ 700, concedidas por um ano e cinco meses. Serão selecionados 30 jovens para participar da iniciativa.

Iniciativa do Fundo Baobá prevê bolsas de R$ 700 e suporte para estudantes negros ingressarem no ensino superior
Iniciativa do Fundo Baobá prevê bolsas de R$ 700 e suporte para estudantes negros ingressarem no ensino superior – Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Além da bolsa em dinheiro, os alunos indicados contam com preparação para vestibulares, apoio psicológico individualizado, atividades e mentorias individuais e coletivas.

Quem pode se inscrever no programa de bolsas da Baobá?

O programa foi criado para impulsionar as chances de alunos negros ingressarem em instituições de ensino superior públicas e privadas. Nesta edição, o edital tem mudanças, como a gestão das bolsas feitas diretamente pelos estudantes e a faixa etária de estudantes ajustada para 20 a 25 anos. 

Nesta edição, serão levadas em consideração especial a situação de candidatos como residentes de áreas periféricas, rurais, pessoas com deficiência (PcD), quilombolas, ribeirinhas, egressos do sistema penitenciário, migrantes ou refugiados.  O alcance do programa também foi ampliado, atendendo estudantes de todo o território nacional.

Haverá também a priorização de vagas para candidatos das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Cada uma dessas duas regiões terá nove vagas garantidas. Já as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul terão quatro vagas cada. 

O programa foi criado para impulsionar as chances de alunos negros ingressarem em instituições de ensino superior
O programa foi criado para impulsionar as chances de alunos negros ingressarem em instituições de ensino superior – FG Trade/iStock

De acordo com o último Censo da Educação Superior (2023), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as desigualdades educacionais no Brasil ainda são preocupantes. Enquanto os 25% mais ricos têm, em média, 13,5 anos de estudo, os 25% mais pobres têm 10,5 anos. 

Além disso, a média de anos de estudo entre brancos é de 12,4 anos, enquanto entre pretos e pardos é de 11,4 anos. O projeto Já É surge como uma resposta a esses desnivelamentos, contribuindo para a Meta 8 do Plano Nacional de Educação (PNE), que busca igualar a escolaridade média entre negros e não negros.



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